De acordo com a publicação, a equipe francesa já havia topado pagar
a cláusula rescisória do brasileiro, que era de 190 milhões de euros
(R$ 646,35 milhões) - mas que aumentou agora com o novo contrato com o
Barça - e ofereceu ao atacante um salário anual de 40 milhões de euros
(R$ 136 milhões), um jatinho particular e até uma rede de hotéis com seu
nome. A informação é da ESPN Brasil.
As propostas já haviam agradado ao agente de Neymar, Wagner Ribeiro
(que havia revelado a história em participação no programa "Bola da
Vez", da ESPN Brasil), mas foi então que Neymar pai assumiu a negociação
e acabou "melando" tudo ao exigir ainda mais do PSG.
Segundo o L'Équipe, foi o pai do camisa 11 que pediu o salário de
40 milhões de euros para o filho, que os parisienses toparam pagar.
Contudo, o negócio desandou quando Neymar pai exigiu que o PSG
também pagasse a multa da Justiça brasileira por crimes de sonegação de
imposto de renda, fraude e conluio: 45 milhões de euros (R$ 153 milhões,
na cotação atual) em impostos atrasados e multa.
A condenação, ocorrida em março deste ano, seguiu parecer dado pela
20ª Turma da Delegacia da Receita, que havia considerado que Neymar
utilizou três empresas, administradas por seus pais, para disfarçar
rendimentos recebidos pelo próprio jogador em contratos com o Santos, o
Barcelona e a Nike, empresa de material esportivo que o patrocina.
As investigações começaram a partir da transferência dele do Santos para o Barcelona, em 2013.
O Paris Saint-Germain, que já foi multado pela Uefa (União das
Federações Europeias de Futebol) por desrespeito ao fair play
financeiro, se revoltou e disse que não aceiteria as condições impostas,
dando a negociação por encerrada.
Nas palavras do L'Équipe, o dono do clube francês, Nasser Al-Khelaifi, considerou o pedido "obsceno".
Com isso, Neymar seguiu no Barcelona, com quem renovou contrato
recentemente, ganhando aumento de salário (agora, ele recebe menos
apenas que Lionel Messi) e vendo sua multa rescisória aumentar.
por:Novo
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