As cenas do casamento foram entremeadas pelo nascimento dos gêmeos de Miguel (Gabriel Leone) e Olívia (Giulia Buscacio), que sentiu a bolsa estourar quando estava saindo de casa rumo à cerimônia.
Providencialmente, Ceci (Luci Pereira) estava por perto: a xamã arregaçou as mangas e, com seus poderes mágicos, trouxe os dois bebês ao mundo na casa onde mora o casal. Na igreja, enquanto Ceci pelejava para tirar os nenéns de Olívia na fazendinha da família Dos Anjos, Tereza beijava a aliança que colocaria em Santo, e via, sob as bênçãos do Padre Benício (Carlos Vereza, que substituiu Umberto Magnani, morto no início da trama), cair uma milagrosa chuva na nave santa.
Teve poesia. O problema é que, na sequência, anos se passaram e Miguel aparece explicando a uma repórter a fama que o liga à volta da chuva à região, além das inovações ecológicas que introduziu no plantio. E dá-lhe papo chato de sustentabilidade… zzzz….
A tática de entremear planos sequenciais já havia sido usada em dois casamentos importantes da novela. Quando Afrânio se atou à mãe de Tereza na primeira fase, ainda na pele de Rodrigo Santoro, e o capitão Rosa (Rodrigo Lombardi) era assassinado ao mesmo tempo. E quando Tereza se uniu a Carlos Eduardo (Marcelo Serrado), enquanto Santo vagava em busca da namorada perdida.
Carlos Eduardo, aliás, teve um final trágico, digno do vilão de folhetim que ele se tornou: morreu de sede e de fome, perdido no meio da caatinga, devorado pelo sertão.
Por Maria Carolina Maia/Veja
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