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Um muro de concreto foi erguido dividindo o complexo penal ao meio. De um lado, a Penitenciária Estadual de Alcaçuz, com os pavilhões 1, 2 e 3. Do outro, o Presídio Rogério Coutinho Madruga, com os pavilhões 4 e 5 (Foto: Anderson Barbosa/G1)
Corpos de dois presos foram retirados do Complexo Penal Alcaçuz/Rogério
Coutinho Madruga na madrugada desta segunda-feira (26). A informação
foi confirmada pela assessoria de comunicação do Instituto
Técnico-Científico de Perícia (Itep). Os mortos ainda não foram
identificados.
Delegado de Nísia Floresta, município onde está localizada a
penitenciária, Eloy Xavier disse que os detentos foram assassinados, mas
que ainda não tem como apontar quem são os autores nem as
circunstâncias do duplo homicídio.
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Celas do Pavilhão 5 foram reformadas após a rebelião de janeiro de 2017 (Foto: Sejuc/Divulgação)
Os corpos estavam no Pavilhão 5 da unidade, como é mais conhecido o Presídio Rogério Coutinho Madruga, anexo de Alcaçuz.
O G1 entrou em contato com a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc) e aguarda posicionamento sobre o ocorrido.
Superlotação
Essas foram as primeiras mortes em Alcaçuz após o massacre de janeiro de 2017, quando 26 presos foram mortos durante uma briga envolvendo membros de duas facções criminosas.
Atualmente, o complexo possui aproximadamente 2.100 detentos, quase o
dobro de quando estourou a rebelião. Deste total, mais de 1.000 estão
somente no Pavilhão 5, que possui capacidade para 400 presos.
(Por Anderson Barbosa e Ricardo Oliveira, G1 RN)
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