Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, anteriormente às chuvas, estava com 10,84% da sua capacidade; atualmente está com 10,99%
O primeiro Relatório da
Situação Volumétrica dos principais reservatórios do Estado, divulgado
pelo Instituto de Gestão das Águas do RN (IGARN), nesta sexta-feira
(23), aponta pouca melhora na situação das reservas hídricas potiguares.
A região Seridó foi onde houve maior variável de volume dos açudes, já a
região do Alto Oeste não obteve mudança significativa na maioria dos
seus mananciais.
Em comparação com o
período anterior às últimas chuvas, dos 47 reservatórios com capacidade
superior a cinco milhões de metros cúbicos, monitorados pelo Governo do
Estado do Rio Grande do Norte, por meio do IGARN, 17 continuam em volume
morto e 16 estão secos. Anteriormente, 17 estavam em volume morto e 17
secos. Situado em Santana do Matos, o açude Alecrim estava sem leitura,
ou seja, considerado seco. Após as últimas precipitações chegou a 960
mil metros cúbicos, ou 13,71% da sua capacidade que é de 7 milhões de
m³.
O açude Rio da Pedra,
também localizado em Santana do Matos, merece destaque, pois recebeu
mais de 1 milhão de metros cúbicos de água e atingiu 8,62% de sua
capacidade, que é de 13 milhões de metros cúbicos. Antes das chuvas o
manancial estava com apenas 11 mil m³, o que correspondia a 0,08% do seu
volume total.
No Alto Oeste, o
reservatório com maior ganho de volume foi Encanto, que está com 2,5
milhões de metros cúbicos, 48,94% da sua capacidade total, que é de
5,192 milhões de m³. Antes das chuvas o reservatório estava com 46% do
seu volume máximo. Os outros mananciais da região, ou não obtiveram
recarga, ou obtiveram ganho de menos de 1%.
Com relação aos três
maiores reservatórios estaduais, a situação permanece estável, já que
mesmo com a utilização de suas águas para os sistemas de abastecimento
dos municípios potiguares, seus índices permaneceram muito parecidos. A
barragem Armando Ribeiro Gonçalves, anteriormente às chuvas, estava com
10,84% da sua capacidade, que é de 2,4 bilhões de metros cúbicos.
Atualmente está com 10,99%, o que corresponde a 263,688 milhões de
metros cúbicos.
Segundo maior
reservatório do Estado, a barragem Santa Cruz do Apodi praticamente não
teve mudança no seu volume. No último dia 9 de fevereiro estava com
13,96% de sua capacidade. Atualmente está com 13,92%, o que corresponde a
83,488 milhões de metros cúbicos dos 599 milhões que acumula quando
cheia. A barragem de Umari, em Upanema, também seguiu o mesmo cenário,
permanecendo com 13% de sua capacidade, 40,326 milhões de m³ dos 292
milhões que acumula no seu volume total.
A Bacia Apodi/Mossoró
está com 130,170 milhões de metros cúbicos, o que corresponde a 11,83%
da sua capacidade hídrica superficial total. Já a Bacia Piranhas/Assu
está com 330,648 milhões de m³, 11,14% do seu volume total superficial.
Sobre os volumes das principais lagoas potiguares
A Lagoa de Extremoz,
responsável por parte do abastecimento da Zona Norte da Capital, está
com 7,603 milhões de metros cúbicos, correspondente a 69% do seu volume
máximo, que é de 11 milhões de m³. No último dia 9, ela estava com 6,879
milhões de m³, 62,43% da sua capacidade.
A Lagoa do Jiqui que
possui 440 mil metros cúbicos e abastece parte da Zona Sul de Natal
estava com 97% do seu volume total e agora se encontra totalmente cheia.
Já a Lagoa do Bonfim,
que fornece água para a Adutora Monsenhor Expedito, teve um ganho de
menos de 2% em seu volume. Estava com 50,54% de sua capacidade, agora
está com 52,28%, 44,057 milhões de metros cúbicos dos 84,2 que possui
quando cheia.
(Portal no Ar)
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