LIBERTADORES DA AMÉRICA
A chuva torrencial que caiu na noite carioca foi como lágrimas de
felicidade para o Vasco há 3 mil km de distância. Quem fez o pranto
rolar foi Martín Silva, alçado definitivamente ao posto de ídolo do
clube. Com três defesas nas cobranças de pênalti contra o Jorge
Wilstermann, deu ao time a classificação para a fase de grupos da
Libertadores, depois de a goleada de 4 a 0 sofrida no tempo normal ter
dado a ideia de que o dilúvio no Rio era sinal de tragédia.
-
Sofremos demais. Estamos insatisfeitos com o que aconteceu aqui, com nós
mesmos. Temos que corrigir muita coisa, mas agora a hora é de comemorar
- afirmou o goleiro uruguaio.
Com a vaga, o Vasco entrará no grupo da morte da Libertadores - terá
pela frente Cruzeiro, Racing, da Argentina, e Universidad de Chile. Ao
menos uma coisa é certa: contra nenhum dos rivais terá de atuar
novamente na altitude, como foi em Sucre.
Isso
porque os 2.810m de altitude não vão deixar boas recordações nos
vascaínos. Não que a parte física tenha sido um grande problema contra o
Jorge Wilstermann. Mas a opção de chegar a Sucre no dia do jogo se
mostrou equivocada uma vez que a equipe sentiu demais a diferença na
velocidade da bola. Foram quatro gols de cabeça do Wilstermann, em
quatro cruzamentos. Outros tantos foram feitos e a defesa do time de Zé
Ricardo, abaixo da crítica, não fez o corte.
- Demoramos para nos
acostumarmos com a velocidade da bola e isso custou caro para o time.
Pelo menos voltamos ao Rio com a classificação - resumiu Silva.
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