Para o alívio de 13 mil habitantes, o município de Santana do Matos, na
região Central potiguar, voltou a ter água nas torneiras. Nesta
quinta-feira (22), segundo a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande
do Norte (Caern), o abastecimento foi retomado.
O fornecimento havia sido interrompido no dia 27 de novembro do ano passado
em razão de o açude que abastece a cidade, o Rio da Pedra, ter secado
por causa da falta de chuvas na região. O reservatório tem capacidade
para 12 milhões de metros cúbicos de água.
Atualmente, ainda de acordo com a Caern, 15 municípios permanecem em colapso. São eles:
- Luís Gomes, desde outubro de 2011
- Tenente Ananias, desde agosto de 2014
- João Dias, desde novembro de 2014
- São Miguel, desde janeiro de 2015
- Pilões, desde março de 2015
- Rafael Fernandes, desde novembro de 2015
- Paraná, desde dezembro de 2015
- Francisco Dantas, desde fevereiro de 2016
- Marcelino Vieira, desde fevereiro de 2016
- Almino Afonso, desde março de 2016
- José da Penha, desde novembro de 2016
- Cruzeta, desde setembro de 2017
- Jardim do Seridó, desde outubro de 2017
- Messias Targino, desde janeiro de 2018
- Patu, desde janeiro de 2018
Seca histórica
Com seis anos seguidos de estiagem, esta é a seca mais severa de todos
os tempos no Rio Grande do Note. Os efeitos são preocupantes. Dos 167
municípios potiguares, 153 estão em situação de emergência por causa da escassez de água – o que representa 92% do estado.
Além das 15 cidades em colapso, 84 precisaram adotar sistemas de
rodízio para ter água encanada. Ao longo destes anos, o governo estima
que os prejuízos já passaram dos R$ 4 bilhões por causa da redução do
rebanho e do plantio.
Esperança
O interior do Rio Grande do Norte terá um inverno com chuvas variando de normal a acima de normal nos meses de março, abril e maio.
Essa foi a conclusão da II Reunião de Análise Climática para o
Semiárido do Nordeste Brasileiro, realizada pela Empresa de Pesquisa
Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN) e concluída nesta
quinta-feira (22).
(Por G1 RN)
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