ELEIÇÕES 2018
Flávio Rocha, do Grupo Riachuelo, já antecipou: não é candidato à presidência da República
Um trem chamado Brasil 2000, operado pelo maquinista Flávio Rocha,
chega a Natal nesta quarta-feira, 21. Às 19 horas, no teatro Riachuelo,
ele fala para uma plateia de jovens e empresários entusiastas de sua
agenda liberal.
O movimento foi lançado em janeiro, a partir da
leitura de um manifesto em Nova York, durante a maior feira de varejo do
mundo. CEO da Riachuelo, dona do Midway Mall, entre tantos outros
negócios, Rocha está na seleta lista dos principais líderes empresariais
do país.
A parada em Natal obedece a uma agenda na qual
empresários e entidades são convocadas a se unir em torno de uma agenda
economicamente liberal para tirar o país da crise profunda em que foi
colocada por outra agenda, mais à esquerda, estatista, patrocinada por
mais de 14 anos de governos do Partido dos Trabalhadores.
De fato,
segundo Flávio Rocha, a única saída para o Brasil é o livre mercado.
“Agora é hora de mostrar que é possível um outro caminho. O próximo
presidente governará o país de janeiro de 2019 até o final de 2022. Numa
dessas coincidências mágicas, 2022 é exatamente o ano em que o país
completará 200 anos do dia em que, às margens do Ipiranga, Pedro I deu o
grito que tornou o Brasil uma nação independente de Portugal”, lembra o
empresário.
Flávio Rocha não tem dúvida que começa a passar no
País o “período nefasto de quase quinze anos, em que uma quadrilha
saqueou o Brasil, aparelhou as instituições, usou bancos e obras
públicas para enriquecimento privado numa proporção jamais vista”.
Ele
aponta a “famigerada e insana Nova Matriz Econômica”, de 2009, como
origem do “buraco que ainda levaremos muitos anos para sair”.
Em
suas palestras e entrevistas, Flávio Rocha defende uma nova
independência do Brasil: “É preciso tirar o Estado das costas da
sociedade, do cidadão, dos empreendedores, que estão sufocados e não
aguentam mais seu peso. Chegou o momento da independência de cada um de
nós das garras governamentais”, profetiza.
Além de não ter
vínculos partidários, o movimento Brasil 200 não tem fins políticos.
Entre os objetivos defendidos em seu ideário está, principalmente,
principalmente, a defesa do livre mercado, a redução da intervenção do
Estado na economia e a defesa dos valores conservadores.
Considerado
por muitos um nome a ser considerado para a presidência da República,
Flávio Rocha diz com todas as letras que não tem filiação partidária e
não é candidato às eleições de 2018.
(AgoraRN)
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