PROPOSTA
Deputado Ezequiel Ferreira (PSDB) e vice-governador Fábio Dantas (PCdoB)
O desgaste político enfrentado pelo governador Robinson Faria (PSD) e
a indefinição do empresariado fizeram, nos últimos dias, com que uma
eventual candidatura do vice-governador Fábio Dantas à sucessão estadual
ganhasse musculatura. De saída do PCdoB, Dantas tem conversado com
diversas lideranças políticas e já confessou a interlocutores a
pretensão de ser candidato ao Governo do Estado.
Nos bastidores,
um dos maiores entusiastas da candidatura de Fábio Dantas a governador é
o presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira (PSDB). Para
seduzir o vice-governador, o deputado tem oferecido vantagens de uma
possível aliança entre os dois para o pleito de outubro.
Ezequiel
tem dito a Fábio Dantas que pode lhe garantir o apoio de 89 dos 167
prefeitos do estado. Além disso, o parlamentar, que é presidente do PSDB
no Rio Grande do Norte, assegura uma coalizão com 14 partidos, o que
garantiria razoável tempo de propaganda eleitoral no rádio e na
televisão.
Segundo o Agora RN apurou, a proposta de Ezequiel é
apoiar Fábio Dantas para o Governo do Estado e ser candidato a senador.
Seu companheiro de chapa, tendo em vista que haverá duas vagas para o
Senado em disputa, seria o empresário Luiz Roberto Barcelos, da Agrícola
Famosa, que negocia filiação ao PSDB.
Fábio Dantas recebeu na
semana passada, em Brasília, um convite para se filiar ao PSB. Segundo
interlocutores, a proposta agradou ao vice-governador, mas há convites
também para aderir ao PSDB. A assessoria de Dantas disse que não há nada
definido em relação à próxima eleição e que haverá um comunicado
oficial sobre o assunto assim que possível.
POSIÇÃO DO GOVERNADOR
Na
semana passada, em entrevistas concedidas a emissoras de rádio e TV,
Robinson Faria negou a existência de “racha político” com Ezequiel e
Fábio Dantas. O governador disse que a relação com o deputado e o
vice-governador é de “harmonia” e que ele não descarta, inclusive,
apoiar uma eventual candidatura de Fábio Dantas ao Governo caso o nome
do aliado seja mais viável.
(AgoraRN)
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