sábado, 30 de junho de 2018

Investimentos em saneamento chegam a R$ 1,5 bilhão em todo o Estado. É o que afirma Marcelo Toscano, diretor-presidente da Companhia de Água e Esgoto do Rio Grande do Norte (Caern)

OBRAS
 
 Estação de tratamento de Caicó foi inaugurada há uma semana pelo governador

As obras continuam a todo o vapor e a pior parte – a de abertura de valas – já passou. Pelo menos é o que garante o diretor-presidente da Caern, Marcelo Toscano. Agora, a fase nas obras é de colocar em funcionamento as estações de tratamento. “Essas obras não vão parar porque os recursos estão garantidos”, disse Toscano, durante entrevista ao programa Cidade Agora, apresentado pelo jornalista Alex Viana, na 94FM.

Para Toscano, Robinson Faria foi o governador do saneamento e nesta gestão foram construídos mais de 1.000km de redes pelas cidades. Obras neste setor serão entregues em Pipa, Tibau do Sul e Macaíba. Em Parnamirim serão investidos R$ 180 milhões. Em todo o Estado, os investimentos já chegam a R$ 1,5 bilhão. Toscano lembrou que em Caicó foram construídos reservatórios e estações de tratamento, em Baraúnas R$ 8 milhões foram destinados a uma adutora e em Assu foram aplicados R$ 13 milhões. “Dizem que a cada R$ 1 investido em saneamento, economiza-se R$ 4 em saúde”, reforça Toscano.

Parte significativa dos recursos é destinada à substituição de fossas por um sistema de tratamento moderno, evitando a contaminação dos lençóis freáticos e bacias aquíferas. “Temos sistemas modernos de tratamento que transformam o esgoto em água, que serão reutilizadas de muitas maneiras. Trata-se de um processo de despoluição que o meio ambiente agradece”, enfatiza Toscano.

Questionado sobre como andam as contas da Caern, Marcelo Toscano destacou que os 2.500 colaboradores da empresa recebem em dias e que a Caern não deve a fornecedor algum. Para Toscano, o grande desafio é levar água de qualidade aos locais onde a seca persiste. Quanto às chances de privatização da Caern, Toscano disse apenas que enquanto Robinson Faria for governador isso não acontecerá. Além disso, ele deixou claro que – para privatizar – seria necessária uma mudança de legislação.

(AgoraRN)

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