quarta-feira, 27 de junho de 2018

Ludmilla se apresenta em festa de ditador na Guiné Equatorial. Outros artistas conhecidos internacionalmente também estiveram presentes, como Akon, Sean Kingston, Ludacris e Jeezy

DIVERSÃO
 Ludmilla
 Ludmilla - Reprodução Instagram

São Paulo - As cantoras Ludmilla e Lexa participaram da festa de aniversário de Teodoro Obiang Mangue, vice-presidente da Guiné Equatorial e filho do ditador do país, Teodoro Obiang Nguema. Outros artistas conhecidos internacionalmente também estiveram presentes, como Akon, Sean Kingston, Ludacris e Jeezy.

"Hoje mais uma vez eu tô saindo do meu País pra fazer o que eu amo, que é cantar. Hoje a gente tá indo pra África cantar no aniversário do 'príncipe' da Guiné (Equatorial)", disse Ludmilla em suas redes sociais ao embarcar para o país.

Lexa também falou sobre sua experiência após a festa: "Cheguei, tomei banho, arrumei a mala e já tô indo, mas com alegria no coração. Gente, tô muito feliz porque vi pessoas que eu cresci sendo fã assistindo o meu show, isso é incrível!".

"Quando fui convidada para vir pra cá, não tinha noção do que era. Obviamente aceitei. Fiquei muito feliz pelo convite, principalmente sabendo que muitas pessoas de vários lugares do mundo, representando seus países e levando sua música [foram convidadas]", concluiu.

A cantora ainda publicou um story ao lado de Ludmilla e a bateria da escola de samba Mangueira festejando dentro de um avião. Não é a primeira vez que a família se envolve com o carnaval: em 2015, o ditador teria pago cerca de R$ 10 milhões - apesar de ter confirmado apenas R$ 5 milhões - à Beija-Flor para um enredo que homenageasse a Guiné Equatorial, que acabou sendo o campeão daquele ano.

Obiang está no poder do país africano desde 1979, quando deu um golpe de estado em seu tio, Francisco Macías Nguema. Além de suas consecutivas reeleições com altos porcentuais de votação, chegou a cassar todos os juízes do Supremo Tribunal de seu país
Teodorín, o aniversariante, já teve bens avaliados em milhões de reais confiscados pela Justiça da Suíça recentemente.

O país também é constantemente criticado por organizações que apoiam os direitos humanos e a liberdade de expressão. 

(por Estadão Conteúdo)

Nenhum comentário:

Postar um comentário