CASO JBS
O empresário Joesley Batista, sócio da empresa J&F, em audiência
conjunta da CPMI da JBS e da CPI do BNDES, em Brasília -
28/11/2017 (Evaristo Sá/AFP)
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin determinou nesta quarta-feira 27 que o plenário do STF deve decidir sobre o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para homologar a rescisão do acordo de colaboração do empresário Joesley Batista, um dos sócios do Grupo J&F, e do ex-diretor de relações institucionais da empresa Ricardo Saud.
Ainda não há data marcada para o julgamento, mas os onze
ministros do Supremo devem analisar o caso somente a partir de agosto,
quando se encerra o período de recesso do Judiciário.
No despacho em que encaminhou o caso ao plenário, Fachin concedeu
prazo de cinco dias para que as partes no processo indiquem as provas
que pretendem produzir.
Em setembro do ano passado, o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot
pediu ao STF a rescisão dos acordos de colaboração de Joesley e Saud.
Desde então, Edson Fachin, relator do caso, analisa a questão.
Segundo a PGR, os acusados omitiram da delação a participação do
ex-procurador da República Marcelo Miller a favor dos interesses do
grupo J&F e uma suposta conta bancária de Saud no Paraguai. Para a
procuradoria, as provas obtidas no acordo de colaboração, que baseiam
investigações, devem ser mantidas.
Após pedido de rescisão das delações premiadas de Joesley Batista e
Ricardo Saud, Fachin decretou a prisão de ambos, mas eles conseguiram
liberdade provisória a partir de uma decisão da Justiça Federal em
Brasília.
(Por
Agência Brasil)
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