terça-feira, 27 de novembro de 2018

Na despedida de Jefferson, Erik brilha e dá vitória ao Botafogo sobre o Paraná. Equipe carioca conseguiu mais uma vitória no Nilton Santos

DESPEDIDA
 Jefferson encerrou a carreira
 Jefferson encerrou a carreira - Alexandre Brum / Agencia O Dia

Rio - Gratidão. Esse foi o sentimento do torcedor alvinegro na despedida de um ídolo. Jefferson, que vestiu a camisa do Botafogo 459 vezes, não fez uma defesa espetacular no adeus oficial, mas a vitória de 2 a 1 sobre o Paraná, com dois gols de Erik, foi dedicada em homenagem ao goleiro, símbolo de liderança e da paixão de uma geração de alvinegros.

O gol de cabeça de Erik, após o cruzamento de Moisés, logo aos seis minutos, causou a impressão de que o Botafogo atropelaria o já rebaixado Paraná no Nilton Santos. Mas, em dia de festa, o Glorioso escolheu evitar a fadiga e pouco se esforçou para aumentar a vantagem no primeiro tempo.

Convidada ilustre para a despedida de Jefferson, o torcedor entrou no clima de homenagem ao ídolo. Com posteres, faixas, bandeiras, camisas e muitos gritos exaltando o goleiro, mostrou gratidão pelos serviços prestados em 459 jogos com a gloriosa camisa do Botafogo.

A cada recuo de bola ou defesa de Jefferson, a arquibancada explodia de euforia. Conhecido pela liderança e frieza em campo, o goleiro, de 35 anos, tentou controlar a emoção. No entanto, as lágrimas não resistiram a surpresa com a ilustre presença da mãe, dona Sônia. Pela primeira vez no estádio, ela reforçou a torcida ao lado da esposa, Michele, e das filhas, Débora, Jessica e Nicole.

Que noite, Jefferson! Mas faltava a confirmação da vitória para encerrar essa bonita história com chave de ouro. Leo Valencia teve no pé direito, após o boa jogada de Luiz Fernando e corta-luz de Brenner, mas parou na defesa de Richard. Pouco depois, aos 18 minutos, Alex Santana acertou um chute daqueles que nem Jefferson, em dia de festa, defenderia: colocado no ângulo direito.

A noite de despedida de Jefferson e do Botafogo no Nilton Santos em 2018 não poderia terminar dessa maneira. Zé Ricardo fez a alegria do torcedor com a entrada de João Paulo, oito meses depois de sofrer uma fratura na perna direita.

O empate parcial incomodou. Mais disposto, o Glorioso voltou a chegar com perigo na frente e, aos 29, com Erik, novamente. O cruzamento de Moisés passou por Brenner, em posição de impedimento, mas não pelo camisa 11.

(Por O Dia) 

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