GESTÃO
Coronel Araújo Silva, futuro secretário de Segurança do Estado
Ex-comandante da
Polícia Militar nos governos Wilma de Faria, Iberê Ferreira de Souza e
Rosalba Ciarlini – menos de Robinson Faria, quando comandou a segurança
da Assembleia Legislativa -, o futuro secretário da Segurança Pública da
governadora eleita Fátima Bezerra, coronel Araújo Silva já deixou claro
que não gosta de protagonismo.
“Quero ser um facilitador dentro de um trabalho conjunto de todas as
instituições estaduais e federais ligadas à segurança pública do Rio
Grande do Norte”, cravou Araújo em entrevista na quarta-feira à rádio 95
FM.
Nesta primeira exposição pública como futuro secretário da pasta, o
coronel Araújo assegurou que respeitará a autonomia de todos os seus
comandados na máquina da segurança pública e não se limitará ao modelo
burocrático do terno e da gravata, figurino do primeiro escalão do
governo.
“Vocês me verão também de tênis, bota, colete, pistola, participando
de operações de rua toda vez que estiver perto de uma ocorrência
policial”, assegurou.
Sem dizer se a futura governadora eleita lhe deu a famosa “carta
branca” para agir e definindo-se como um servidor público, cumpridor de
ordens, coronel Araújo deixou claro que já começou extraoficialmente na
função com o planejamento da operação verão, que se estenderá até o
Carnaval, em março.
Perguntado por um ouvinte do programa se já tem um planejamento para
ocupar o espaço do crime organizado de Natal, ele deu a primeira
resposta decepcionante: “não”.
O que haverá é uma política ostensiva de policiamento, seguindo a
orientação da governadora eleita de passar maior sensação de segurança à
população. “Daremos prioridade, além da integração e ações ostensivas, à
investigação e inteligência policiais”, afirmou sem especificar como
pretende fazer isso.
O coronel Araújo deu a entender que trabalha pela integração de todas
as instituições e que é bom no ofício de produzir harmonia por todos os
lugares por onde passa – razão pela qual sua nomeação foi festejada por
setores de todas as polícias ao ser anunciada pela governadora eleita.
“Sozinho não irei resolver nada”, voltou a pregar o secretário da conciliação.
(AgoraRN)
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