Ônibus do Boca Juniors - AFP
Argentina - O presidente do Boca Juniors, Daniel
Angelici, disse nesta terça-feira que não está nos planos do clube um
segundo jogo contra o River Plate para decidir o título da Copa
Libertadores. Em tom ameaçador, o dirigente não descartou a
possibilidade de entrar com recurso na Corte Arbitral do Esporte (CAS,
na sigla em inglês), em Lausanne, na Suíça.
"Não está na nossa cabeça jogar mais uma final. O Boca
vai esgotar todas as instâncias administrativas e, se tivermos que ir ao
CAS, faremos isso", disse Angelici, durante entrevista coletiva nesta
terça-feira, em Luque, no Paraguai, ao lado de Rodolfo D'Onofrio,
presidente do River Plate, e do paraguaio Alejandro Dominguez,
mandatário da Conmebol.
Nesta terça-feira, após reunião em sua sede, a Conmebol
anunciou que o segundo confronto entre os arquirrivais argentinos será
jogado em 8 ou 9 de dezembro fora da Argentina, após os incidentes
graves que forçaram a suspensão por duas vezes da final em Buenos Aires
no último final de semana.
Torcedores do River Plate atacaram com paus e pedras o
ônibus que levava o time do Boca Juniors para o estádio Monumental de
Nuñez. O ataque deixou Pablo Pérez, capitão da equipe, com um ferimento
em seu olho esquerdo.
Angelici disse que o Tribunal de Disciplina da Conmebol
não pode deixar de punir o River Plate. "Você não pode esperar para
quebrar a cabeça ou alguém perder a vida para tomar uma atitude",
afirmou. O dirigente expressou a sua discordância com o anúncio de
Dominguez para definir eventuais datas para a final "Eu não estou feliz
com a decisão", completou.
Boca Juniors e River Plate empataram o primeiro jogo da
decisão por 2 a 2, no estádio de La Bombonera, em Buenos Aires, no
último dia 11.
(Por
O Dia)
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