O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) (Eraldo Peres/AP)
A equipe médica do hospital Albert Einstein, em São Paulo, decidiu adiar a cirurgia do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL)
para reverter a colostomia a que ele se submeteu desde que sofreu um
atentado, em setembro. O procedimento estava previsto para acontecer no
dia 12 de dezembro, após sua diplomação no Tribunal Superior Eleitoral.
Uma nova avaliação será feita em janeiro, quando ele já tiver tomado
posse.
“Porém os exames de imagem ainda mostram inflamação do peritônio [membrana que recobre as paredes do intestino]
e processo de aderência entre as alças intestinais. A equipe decidiu em
reunião multiprofissional postergar a realização da reconstrução do
trânsito intestinal. O paciente será reavaliado em janeiro para
definição do momento ideal da cirurgia”, afirma nota divulgada pelo
hospital.
O objetivo da cirurgia, que será a terceira a que Bolsonaro irá se
submeter, é remover a bolsa de colostomia e restabelecer o trânsito
intestinal. O prazo para recuperação de um procedimento como esse é
estimado em duas semanas. Ainda em outubro, antes do segundo turno,
Macedo afirmou que se a cirurgia fosse feita este ano não haveria garantias de que ele estaria completamente recuperado para uma eventual cerimônia de posse.
Bolsonaro sofreu um atentado a faca no dia 6 de setembro, durante ato de
campanha em Juiz de Fora (MG). O autor, Adélio Bispo de Oliveira, foi
identificado e preso no mesmo dia. Um laudo psiquiátrico solicitado pela
defesa do acusado apontou que ele sofre de um transtorno grave. Adélio
está é um presídio federal de segurança máxima em Campo Grande.
(Por
Leonardo Lellis/Veja.com.br)
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