
O presidente da República, Jair Bolsonaro, (Isac Nóbrega/PR)
A proposta de reforma da Previdência dos militares será tema, nesta quarta-feira 20, de uma reunião, no Palácio da Alvorada, a partir das 10h. O presidente Jair Bolsonaro deve analisar o texto, acompanhado do vice-presidente Hamilton Mourão,
do comandantes do Exército, da Aeronáutica e da Marinha, além do
ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva. Integrantes da equipe
econômica também são esperados.
O texto foi preparado pelo Ministério da
Defesa e integrantes dos comandos da Marinha, do Exército e da
Aeronáutica, analisado pela equipe econômica e avaliado por Mourão. A
expectativa é que a proposta seja encaminhada ao Congresso Nacional
nesta quarta-feira, iniciando a tramitação na Comissão de Constituição e
Justiça (CCJ).
Nesta quarta, Mourão disse que caberá a
Bolsonaro definir sobre o envio do texto ao Congresso Nacional. No
Legislativo, a matéria deverá tramitar paralelamente à proposta de
emenda à Constituição que altera as regras para a aposentadoria da
população civil. Essa tem sido a exigência de parlamentares para
garantir que todos os setores da sociedade estejam incluídos na reforma.
Reestruturação
Para Mourão, a reestruturação na carreira
militar, que será incluída na proposta de reforma da Previdência da
categoria, vai ser vantajosa. Segundo ele, as alterações são positivas e
incluem aumentar de 30 para 35 anos a permanência. “[Será preciso]
mudar o tempo que você vai ficar em cada posto e graduação. Está sendo
estudado, vai ser apresentado ao presidente.”
O vice-presidente afirmou, nesta quarta,
que o governo espera economizar em torno de R$ 13 bilhões nos próximos
10 anos com a reforma das aposentadorias e pensões dos militares. A
estimativa, explicou, já inclui a reestruturação das carreiras
militares, o que abrangerá medidas como aumento de gratificações.
Relatório
O presidente da Comissão de Constituição e
Justiça e de Cidadania, deputado Felipe Francischini (PSL-PR), deve
designar até quinta-feira o relator da proposta de reforma da
Previdência na comissão. Segundo ele, o relator será um deputado
experiente e com trânsito na oposição, capaz de elaborar um texto de
consenso.
Francischini disse que o relatório da
reforma deve ser entregue até a próxima quarta-feira (27). Segundo ele, a
intenção é votar o texto em 4 de abril.
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