sábado, 2 de março de 2019

Em Buenos Aires, Guaidó defende mobilização em favor da democracia. Em 6 dias, ele visitou quatro países, incluindo o Brasil

CRISE NA VENEZUELA
 O líder da oposição venezuelana, Juan Guaido, que muitas nações reconheceram como o legítimo governante provisório do país, gesticula durante uma coletiva de imprensa no Palácio San Martin em Buenos Aires, Argentina,

Em visita a Buenos Aires, o autodeclarado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, apelou hoje (1º) para a mobilização nacional e internacional em favor da restauração de democracia e dos direitos humanos no seu país. Segundo ele, todos os segmentos devem se unir em defesa do “progresso e da prosperidade” contra a “pobreza e a miséria”.

Guaidó ressaltou que o esforço conjunto deve ser pela “construção de capacidades”, o que ocorre por meio de mobilização, envolvendo as pessoas, os movimentos sociais, os sindicatos, os grêmios estudantis, os partidos políticos e as Forças Armadas.

 O líder da oposição venezuelana, Juan Guaido, que muitas nações reconheceram como o legítimo governante provisório do país, gesticula durante uma coletiva de imprensa no Palácio San Martin em Buenos Aires, Argentina,
Para o interino, o apoio que vem recebendo de líderes políticos estrangeiros é amplo. “É um reconhecimento à democracia e à luta”, destacou.

Giro pela América

Guaidó chegou à Argentina no começo da noite. Ele se reuniu com o presidente argentino, Mauricio Macri, que reconheceu a legitimidade de sua interinidade na Venezuela. Ao longo do dia, o venezuelano passou pelo Brasil e Paraguai.

No Paraguai, Guaidó conversou com o presidente paraguaio, Mario Abdo Benítez. Ao passar pelo Brasil, ele se reuniu com o presidente Jair Bolsonaro, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e parlamentares.

O autodeclarado presidente da Venezuela pretende retonar ao seu país nos próximos dias. Porém, a Justiça venezuelano ordenou sua prisão e havia proibido que deixasse a região. Para o chaceler brasileiro, uma eventual prisão de Guaidó seria “um absurdo completo”.

Na Colômbia, Guaidó participou da distribuição de ajuda humanitária e da reunião do Grupo de Lima, que defendeu a busca por um acordo na Venezuela, sem interferência externa.  

O interino pretende ir ao Chile este mês. A visita foi confirmada pelo governo do presidente chileno, Sebastián Piñera.


(Por Agência Brasil)

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