DIREITO & JUSTIÇA
Para você entender a gravidade da decisão plenária do Supremo
Tribunal Federal de retirar processos da Operação Lava Jato da Justiça
Federal e remetê-los à Justiça Eleitoral:
Em 09 de Junho de 2017,
sob o comando do ministro Gilmar Mendes, o Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) ABSOLVEU a chapa presidencial Dilma-Temer, alegando que "não houve
abuso de poder político e econômico por parte dos réus". Ou seja, para o
TSE nada havia de errado.
Dessa forma, a Justiça Eleitoral
garantiu que Dilma saísse com os direitos políticos ilesos e Temer
pudesse manter-se à frente da Presidência da República, o que lhe
garantiria o foro privilegiado no STF até 1° de janeiro de 2019.
Bastou
sair desse emaranhado de garantismo da impunidade e hoje, 21 de Março
de 2019, a Justiça Federal determinou a prisão de Michel Temer sob
acusação de ser "chefe de uma organização criminosa que rouba os cofres
públicos há 40 anos". O ex-presidente responde criminalmente a outros
nove processos.
Para a Justiça Eleitoral, nada disso importa.
Punição na Justiça Eleitoral é apenas cassação de mandato (não é mais
o caso) e/ou pena de multas, em geral pagas pelos Partidos políticos
com recursos públicos do Fundo Partidário.
Ou seja, em sede de
Justiça Eleitoral, o verdadeiro punido é o cidadão brasileiro pagador de
impostos, que é quem banca a conta. O que o STF fez foi punir o Povo
Brasileiro.
Hoje, a Corte Suprema trabalha contra o Brasil,
chegando ao cúmulo de ameaçar com prisão, arbitrária e autoritária, todo
aquele que ousar falar mal dos "deuses" de toga negra, para que estes
possam continuar a salvar os maiores bandidos da República.
Também
hoje, tivemos a extraordinária oportunidade de constatar a importância
da #OperaçãoLavaJato para a limpeza deste país. Não foi a primeira
vez... e não será a última.
Aliás, queremos uma Operação Lava Toga.
#LavaJato #EuApoio #VamosLutar
(por:Helder Caldeira/ .jornaldacidadeonline)
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