CASO NEYMAR
Neymar (Neymar/)
Ao declarar ao Jornal Nacional que sua ex-cliente mentira ao afirmar que fora estuprada por Neymar, o advogado José Edgard da Cunha Bueno Filho comprou uma briga com seus colegas.
A repercussão foi tão ruim que, nesta terça, 4, a OAB-SP divulgou nota em que frisa ser dever ético do advogado “resguardar
o sigilo e as comunicações feitas pelo cliente, que são absolutamente
confidenciais, ressalvada a hipótese de grave ameaça à honra, entre
outras”.
Assinado por Carlos Kauffmann, presidente
do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB-SP, o texto dá a entender que
Bueno Filho responderá a processo ético por ter revelado o teor de
conversa com uma cliente:
“Todas as infrações disciplinares são apuradas pelo Tribunal de Ética e Disciplina e tramitam em absoluto sigilo.” Por conta do sigilo, a entidade não confirmou a abertura de investigação.
A nota ressalva que o advogado tem “absoluta independência para rescindir contratos quando entender haver quebra de confiança”.
Na entrevista ao JN, Bueno Filho disse que sua então
cliente dissera que fora agredida pelo jogador, mas que a relação sexual
entre eles se dera de forma consensual.
(por Fernando Molica/Radar)
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