FUTEBOL POTIGUAR
Eduardo Rocha abriu mão do direito de concorrer a reeleição
A homologação da chapa que irá presidir o América no período de 2020 a
2022, encabeçada por Leonardo bezerra e Ricardo Valério, vai ocorrer
hoje, na reunião do conselho deliberativo alvirrubro, cuja primeira
convocação está prevista para às 19h e a segunda às 19h30. A articulação
de bastidores para evitar a realização de eleição, num momento
considerado delicado dentro da política americana deu certo e apenas a
chapa abraçada pela situação foi registrada.
Conforme norma estatutária, no termo do estatuto vigente, está outorgado
o processo eleitoral para a próxima quarta-feira, 2 de outubro, onde só
os conselheiros adimplentes poderão exercer o direito de voto.
Hoje
ainda o novo presidente vai informar aos torcedores o nome do novo
treinador do América, que vem sendo mantido em sigilo, mas cujas
indicações apontam para o acerto com Waguinho Dias, campeão da Série D
pelo Brusque em 2019 e que vem obtendo um certo sucesso com clubes que
se encontram em estado de recuperação dentro do cenário nacional.
A
aposta num nome vencedor e com acessos em competições diferentes nos
últimos anos, é compreendido pelo fato de Bezerra considerar o regresso a
Série C do Brasileiro como o principal desafio de sua administração.
“O
maior desafio é conseguir o acesso à Série C. Estamos aí há três anos,
três competições de Série D que o América não consegue sair. A gente
tenta fazer um planejamento para conseguir o acesso, no meio do caminho
geralmente esse planejamento é mudado por derrotas no Estadual, mas
mesmo esse ano, tendo sido campeão estadual, mantendo uma base, você não
consegue essa Série C. Então sair da Série D é o maior desafio”,
ressaltou.
Atrelado a isso, também corre em paralelo um plano para modificar a administração do clube, partindo para algo mais moderno.
“Uma
gestão moderna é aquela que você não precise de recursos de abnegados.
Que o clube consiga caminhar com as próprias pernas. Só que hoje nós
vivemos um período forte de recessão no Brasil, mas notadamente no
estado do Rio Grande do Norte. Você vê aí funcionários com dois anos sem
receber 13º do Estado. Então, a crise, eu que sou empresário sei disso,
ela ainda está fortemente instalada em todos os setores do nosso Estado
e principalmente na área de marketing, de propaganda, a empresa hoje a
verna dele de comunicação, de divulgação ainda é muito pouca. Nós temos
que buscar parcerias fora do Estado”, enfatizou.
(Por:TN)
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