MAIS UM RECORDE NEGATIVO
Já são mais de 40 dias com a média acima da marca de 1 mil vítimas
Rio - O Brasil registrou recorde do número de mortes
em 24 horas desde o início da pandemia, com 1.726 novos óbitos nesta
terça-feira, 2, segundo o consórcio de veículos de imprensa. A média
móvel de mortes pela doença também bateu recorde ao somar 1.274. A
sequência de balanços altos ocorre no momento em que o País enfrenta o
pico da crise causada pelo coronavírus.
De acordo com o levantamento do consórcio de veículos
de imprensa, formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em
parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, o número de casos
confirmados chegou a 10.647.845, sendo 58.237 contabilizados nas últimas
24 horas. O balanço mais recente foi divulgado às 20h.
A média móvel de mortes, que registra as oscilações
dos últimos sete dias e elimina distorções entre um número alto de meio
de semana e baixo de fim de semana, bateu recorde pelo quarto dia
consecutivo. Além disso, já são mais de 40 dias com a média acima da
marca de 1 mil vítimas.
Como divulgado pelo Estadão, o governo de São Paulo avalia possibilidade de colocar todo o Estado na fase vermelha, mas com escolas abertas. As novas diretrizes serão anunciadas nesta quarta-feira, 3. Entre os grandes hospitais particulares, pelo menos quatro (Einstein, Oswaldo Cruz, BP e São Camilo) afirmam que atingiram nos últimos dias 100% de ocupação de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para internados com covid-19.
Segundo o governo, as taxas de ocupação dos leitos de UTI são de 75,5%
na Grande São Paulo e 74,3% no Estado. O número de pacientes internados é
de 16.635, sendo 9.225 em enfermaria e 7 410 em unidades de terapia
intensiva.
Ainda nesta terça-feira, o Rio Grande do Sul anunciou que ultrapassou 100% de ocupação nos leitos de UTI adulto. Já são 2 824 pacientes internados em 2.818 leitos, incluindo hospitais públicos e privados. O Estado vive o pior momento da pandemia, com todas as regiões em bandeira preta. Em Santa Catarina, desde o dia 21 de fevereiro, quando o Estado atingiu capacidade máxima de internação, foram registradas 16 mortes na fila por uma vaga de UTI.
Consórcio dos veículos de imprensa
O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.
Ainda nesta terça-feira, o Rio Grande do Sul anunciou que ultrapassou 100% de ocupação nos leitos de UTI adulto. Já são 2 824 pacientes internados em 2.818 leitos, incluindo hospitais públicos e privados. O Estado vive o pior momento da pandemia, com todas as regiões em bandeira preta. Em Santa Catarina, desde o dia 21 de fevereiro, quando o Estado atingiu capacidade máxima de internação, foram registradas 16 mortes na fila por uma vaga de UTI.
Consórcio dos veículos de imprensa
O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.
(Por:Estadão Conteúdo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário