OSTENTAÇÃO NA BALADA
O negócio começou quando Marco Aurélio comprou um smartphone novo e ficou com dois iPhones em casa. "Preferi locar do que vender. Minha primeira cliente foi uma jovem de 19 anos que queria um telefone porque o namorado não tinha condição de comprar. Tirou várias fotos, gostou e espalhou para amigos", explica. Do boca a boca a frequência a locação de celulares aumentou, assim como o preço do aluguel. "Comecei cobrando R$ 80 e aumentei depois da repercussão", afirma.
Atualmente o editor de imagens possui cinco iPhones, quatro do modelo 5 e outro 5S. "O 5S é o que faço uso pessoal, mas também alugo. Neste fim de semana, por exemplo, estou usando um celular mais antigo que nem foto tira", revela Marco Aurélio, que chegou a Natal em fevereiro e está no negócio de aluguel de celulares desde maio. A renda extra Marco Aurélio usa para lazer. "Dá para garantir os fins de semana na praia", brinca.
Quando anunciou o aluguel de iPhones em um grupo da Apple nas redes sociais, as pessoas acharam que Marco Aurélio estava fazendo piada. "Alugo iPhone 5S para vc curtir nas baladas. 150 reais a diária, a primeira impressão sempre será a primeira que ficará (sic)", dizia o anúncio, que foi apagado pela administração do grupo. "Mesmo assim teve gente que me ligou perguntando se era sério e consegui alugar", afirma.
Mesmo com o crescimento da clientela, o editor de imagens afirma que não aluga o smartphone para qualquer um. "Não é fila de sopa. E a maioria que aluga não gosta de ser identificado. Até porque se for identificado derruba a fantasia toda", reforça. Até hoje ninguém deu calote ou roubou os smartphones. "Uma metade é paga antes da locação e a outra na devolução. Só pego o CPF. Se perder eu rastreio o celular", acrescenta. O acerto, segundo Marco Aurélio, é sempre na palavra, no entanto o mineiro já estuda fazer contratos com os clientes.
Tela do Apple Pay no iPhone 6, próximo produto a
ser adquirido por Marco (Foto: Divulgação/Apple)
ser adquirido por Marco (Foto: Divulgação/Apple)
O negócio tem dado tão certo que o editor de imagens até brinca sobre ampliar a variedade de produtos. "Se eu tivesse uma Lamborghini alugaria. Penso até em comprar umas cuecas da Calvin Klein para o pessoal usar e deixar mostrando", conta. O editor de imagens já recebeu proposta de um amigo para se associar ao negócio. Enquanto a parceria não é fechada, a nova meta é comprar a versão 6 do smartphone, que o mineiro pretende alugar por R$ 220.
"Estou só esperando o preço baixar para comprar. Tem que aproveitar antes de aparecer concorrência alugando mais barato. Falando nisso, você tem iPhone? Se não tiver estamos aí", diz Marco Aurélio, antes de encerrar a conversa com a reportagem do G1.
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