Ex-governador foi condenado a 45 anos de prisão
Rio
- A Justiça Federal no Rio condenou, nesta quarta-feira, o
ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) a 45 anos e 2 meses de prisão na
Operação Calicute, desdobramento da Lava Jato. Cabral já está preso
desde novembro de 2016. Ele tem uma primeira condenação imposta pelo
juiz Sérgio Moro – 14 anos e 2 meses de reclusão, por corrupção passiva,
lavagem de dinheiro e pertinência à organização criminosa.
Adriana Ancelmo foi condenada a 18 anos e três meses de
prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro e de pertinência à
organização criminosa.
A
força-tarefa da Lava Jato, no Rio, apontou fraudes sobre as obras de
urbanização em Manguinhos (PAC Favelas), construção do Arco
Metropolitano e reforma do estádio do Maracanã para a Copa de 2014.
Esta é a segunda condenação de Sérgio Cabral na Lava Jato. Em junho, o juiz federal Sérgio Moro condenou a 14 anos e 2 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.
O peemedebista foi acusado por propina de pelo menos R$ 2,7 milhões da empreiteira Andrade Gutierrez, entre 2007 e 2011, referente as obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), da Petrobrás.
(Estadão Conteúdo)
“Principal idealizador dos esquemas ilícitos perscrutados
nestes autos, o condenado Sérgio Cabral foi o grande fiador das práticas
corruptas imputadas. Em razão da autoridade conquistada pelo apoio de
vários milhões de votos que lhe foram confiados, ofereceu vantagens em
troca de dinheiro. Vendeu a empresários a confiança que lhe foi
depositada pelos cidadãos do Estado do Rio de Janeiro, razão pela qual a
sua culpabilidade, maior do que a de um corrupto qualquer, é extrema”,
afirmou o juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal, do Rio, na
sentença.
A nova condenação de Sérgio Cabral foi aplicada pelo
juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal do Rio. O Ministério
Público Federal apontou corrupção e lavagem de dinheiro usando obras do
governo do estado que receberam recursos federais a partir de 2007.
Esta é a segunda condenação de Sérgio Cabral na Lava Jato. Em junho, o juiz federal Sérgio Moro condenou a 14 anos e 2 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.
O peemedebista foi acusado por propina de pelo menos R$ 2,7 milhões da empreiteira Andrade Gutierrez, entre 2007 e 2011, referente as obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), da Petrobrás.
(Estadão Conteúdo)
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