Criminosos interceptaram a ambulância, pediram que enfermeira se virasse, e executaram paciente - Reprodução/Tv Globo
Rio - Um homem identificado como Mikael Barboza da Cruz
foi morto a tiros dentro de uma ambulância na porta do Hospital Albert
Schweitzer, em Realengo, na Zona Oeste, no fim da noite deste sábado. O
caso ocorreu na Rua Guarulhos. De acordo com policiais do 14º BPM
(Bangu), o motorista da ambulância disse que o veículo foi interceptado
por um Honda City com quatro homens portando fuzis, que ordenaram que
ele saísse da ambulância e efetuaram vários disparos no paciente.
A vítima voltava da realização de um exame em outra
unidade de saúde. A Delegacia de Homicídios (DH-Capital), onde foi
registrada a ocorrência, foi acionada para o local. Já foi realizada
perícia no local do crime.
A Polícia Civil evita dar mais detalhes sobre o caso.
Funcionários da unidade de saúde que não quiseram se identificar
relataram que “tiroteios ocorrem com frequência”. No entanto, os
episódios são para resgate de criminosos presos sob custódia nos
hospitais. “A execução que aconteceu ontem não é na comum”, contou uma
profissional do hospital.
Sequestro na UPA em 2017
A exposição à violência de profissionais da saúde se
repetiu em outubro do ano passado. Bandidos armados sequestraram um
médico de dentro da UPA do Complexo da Maré. Ele foi obrigado a entrar
em uma ambulância, roubada pelos criminosos, para socorrer um suspeito.
Na ocasião, os bandidos entraram na unidade e circularam armados entre
os funcionários, como revelou as imagens de câmeras internas. De acordo
com as investigações o socorrido foi Renan Barbosa Henrique Campos, o
RN, que era da Baixa do Sapateiro, também na Maré. A Polícia Civil
declarou na época, que o atendimento a Renan ocorreu em clínica
particular, na Baixada Fluminense, de forma clandestina. O médico
sequestrado ficou na ambulância por 3h30 e depois foi colocado em um
carro preto e levado de volta para unidade de saúde.
(Por
O Dia)
Nenhum comentário:
Postar um comentário