Desde o caso do Mensalão, quando apareceu na mídia com o olho roxo, justificado por uma caixa, que teria caído em seu rosto, Roberto Jefferson, presidente do PTB, se tornou o dono “e proprietário” da sigla. Foi assim, que sua filha foi galgando degraus no partido e, por conseguinte, em secretarias da administração pública aos quais o PTB coligava. É o caso da prefeitura de Eduardo Paes (PMDB), no Rio de Janeiro.
Se o PTB vem anunciando, através de
deputados de recado, que não há como manter a indicação, que o desgaste é
demais para a sigla. Quem estaria por traz da discussão de uma outra
indicação? O dono do partido, é claro. Que por sinal, é o pai de
Cristiane Brasil, o próprio Roberto Jefferson. Aliás, o próprio
presidente da sigla, que detém um histórico péssimo como político, já
afirma que não há sustentação para manter a indicação da filha, após
dois novos escândalos. O primeiro, que seria o indiciamento da filha,
por associação ao tráfico e o segundo, que seria a ameaça e a coação de
funcionários públicos, para obter os votos das pessoas, em geral idosas,
que trabalham com ela, bem como seus familiares.
Ao que parece, Jefferson já está jogando a filha aos leões. Afinal, o dono do PTB nunca foi afeito a lealdades.
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