ANÁLISE PETISTA
Fátima Bezerra defendeu as ações do PT no controle da Petrobras
A senadora potiguar Fátima Bezerra, do PT, usou o seu perfil oficial
no Twitter para comentar a crise provocada pela greve dos caminhoneiros,
que chegou neste sábado, 26, ao seu quinto dia, interrompendo rodovias e
dificultando o abastecimento das cidades. E, para a petista, toda essa
crise é consequência a gestão Michel Temer. Ou melhor: do governo
“entreguista”.
“Os sucessivos aumentos nos preços dos combustíveis
promovidos pela Petrobras sob a tutela do governo entreguista de Temer é
resultado de uma política irresponsável de preços adotada, indo contra
os interesses da população e da economia nacional”, afirmou ela.
Antes,
Fátima Bezerra já havia ironizado, afirmando que “gasolina a 10 reais,
dólar a 4 reais e tem gente até hoje dizendo que ‘era só tirar a Dilma e
o PT'”. “Em julho de 2017 o governo Temer dobrou a alíquota de
PIS/Cofins na gasolina e no diesel. Em um só dia a gasolina subiu 6% e o
diesel 10%. Desde que a Petrobras mudou sua política de reajuste de
preços e os atrelou ao mercado internacional a gasolina aumentou
60,54%”, relembrou a petista.
“Ao atrelar os preços dos
combustíveis ao mercado internacional a Petrobras reajustou o preço do
diesel em 55,77%, desde julho de 2017. Nos 13 anos dos governos Lula e
Dilma os reajustes dos combustíveis ficaram 26% abaixo da inflação.
Desinvestimento da Petrobras, aumento da importação de gasolina e
diesel, alta do dolar e alta do preço do barril de petróleo é a receita
explosiva para a elevação dos preços dos combustíveis no Brasil”,
avaliou.
Fátima afirmou ainda que o desinvestimento da Petrobras
gerou desemprego em todo o país e fez com que se aumentasse as
importações de combustíveis. Isso fez o Brasil ficar vulnerável aos
preços internacionais do petróleo. “Em 2001, Parente era ministro de
Minas e Energias de FHC e levou o país ao apagão elétrico. Hoje, como
presidente da Petrobras, levou o Brasil ao apagão de combustíveis. Ao
entregarmos o petróleo do pré-sal para as empresas internacionais
corrermos o risco de deixarmos o Brasil sem combustível, ou de pagarmos
um preço elevado por ele, como agora”, pontuou.
( Ciro Marques/AgoraRN)
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