Orlando Diniz foi preso durante investigações de desvio de recursos da Fecomércio, lavagem de dinheiro e pagamento em honorários advocatícios com recursos da entidade - Onofre Veras/Parceiro/Agência O Dia
Rio - O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal
Federal (STF), mandou soltar nesta sexta-feira o ex-presidente da
Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ),
Orlando Diniz, preso desde fevereiro pela Operação Jabuti, desdobramento
da Lava Jato.
O ex-presidente da Fecomércio-RJ foi para cadeia por ordem do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio.
O pedido de liberdade chegou ao STF nesta quarta-feira.
Diniz foi preso durante investigações de desvio de recursos da
Fecomércio, lavagem de dinheiro e pagamento em honorários advocatícios
com recursos da entidade.
O nome da operação faz alusão a funcionários fantasmas,
que, entre os empregados da Fecomércio-RJ, eram conhecidos como
"jabutis". Em dezembro do ano passado, Diniz foi afastado do Sesc-Rio,
pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Na época de sua prisão, em nota, a Polícia Federal
informou que as investigações apontaram que gestores da Fecomércio do
Rio "estariam envolvidos em operações irregulares incluindo o desvio de
recursos, lavagem de dinheiro e pagamento, com recursos da entidade, de
vultosos honorários a escritórios de advocacia, somando mais de R$ 180
milhões".
"Nesse valor estão incluídos cerca de R$20 milhões que
teriam sido pagos ao escritório pertencente à esposa de um ex-governador
do Rio que se encontra recolhido ao sistema prisional à disposição da
Justiça", dizia a nota da PF.
Durante o governo de Sérgio Cabral (MDB) no Rio, o
escritório da ex-primeira dama do Estado, Adriana Ancelmo, teria
recebido R$ 35,8 milhões de 10 empresas. Uma delas, a Fecomércio do Rio.
(Por
Estadão Conteúdo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário