sábado, 2 de junho de 2018

Gilmar mandar soltar ex-presidente da Fecomércio no Rio, preso na Lava Jato. Orlando Diniz foi para a cadeia por ordem do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio

LAVA JATO
 Orlando Diniz foi preso durante investigações de desvio de recursos da Fecomércio, lavagem de dinheiro e pagamento em honorários advocatícios com recursos da entidade
 Orlando Diniz foi preso durante investigações de desvio de recursos da Fecomércio, lavagem de dinheiro e pagamento em honorários advocatícios com recursos da entidade - Onofre Veras/Parceiro/Agência O Dia

Rio - O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou soltar nesta sexta-feira o ex-presidente da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ), Orlando Diniz, preso desde fevereiro pela Operação Jabuti, desdobramento da Lava Jato.

O ex-presidente da Fecomércio-RJ foi para cadeia por ordem do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio.

O pedido de liberdade chegou ao STF nesta quarta-feira. Diniz foi preso durante investigações de desvio de recursos da Fecomércio, lavagem de dinheiro e pagamento em honorários advocatícios com recursos da entidade.

O nome da operação faz alusão a funcionários fantasmas, que, entre os empregados da Fecomércio-RJ, eram conhecidos como "jabutis". Em dezembro do ano passado, Diniz foi afastado do Sesc-Rio, pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Na época de sua prisão, em nota, a Polícia Federal informou que as investigações apontaram que gestores da Fecomércio do Rio "estariam envolvidos em operações irregulares incluindo o desvio de recursos, lavagem de dinheiro e pagamento, com recursos da entidade, de vultosos honorários a escritórios de advocacia, somando mais de R$ 180 milhões".

"Nesse valor estão incluídos cerca de R$20 milhões que teriam sido pagos ao escritório pertencente à esposa de um ex-governador do Rio que se encontra recolhido ao sistema prisional à disposição da Justiça", dizia a nota da PF.

Durante o governo de Sérgio Cabral (MDB) no Rio, o escritório da ex-primeira dama do Estado, Adriana Ancelmo, teria recebido R$ 35,8 milhões de 10 empresas. Uma delas, a Fecomércio do Rio.

(Por Estadão Conteúdo) 

Nenhum comentário:

Postar um comentário