BOMBA!!!
Pedro Parente pediu demissão de seu cargo na companhia
A Petrobrás anuncia a demissão do presidente Pedro Parente na manhã
desta sexta-feira, 1º. O executivo está em reunião com o presidente da
República Michel Temer no Palácio do Planalto. O encontro ocorre após o
governo lançar medidas com custo de R$ 13,5 bilhões para baixar o preço
do diesel e ajudar a encerrar a greve dos caminhoneiros.
Em fato
relevante, a companhia informa que a nomeação de um CEO interino será
examinada pelo Conselho de Administração ao longo desta sexta-feira, e
que a composição dos demais membros da diretoria executiva não sofrerá
qualquer alteração.
Parente assumiu o comando da estatal em maio
de 2016 no lugar de Ademir Bendine. Pedro Parente iniciou a carreira no
setor público no Banco do Brasil, em 1971. Dois anos depois, foi
transferido para o Banco Central (BC). Parente foi ainda consultor do
Fundo Monetário Internacional (FMI) e de instituições públicas
brasileiras, bem como da Assembleia Nacional Constituinte, em 1988. Ele
foi ministro durante todo o segundo mandato do ex-presidente Fernando
Henrique Cardoso (1999-2002). Ocupou a Casa Civil até 2001 e, depois, o
Planejamento.
Na última sexta-feira, 25, presidente da Petrobrás
negou que tenha tido qualquer intenção de entregar o cargo. O executivo
mantém o mesmo posicionamento frente à necessidade de continuidade da
atual política de preços dos combustíveis da estatal.
Na berlinda
desde o início da greve dos caminhoneiros, a Petrobras saiu em defesa de
sua política de preços de derivados para os próprios funcionários. Em
uma série de vídeos, o agora ex-presidente Pedro Parente e executivos de
médio escalão de várias áreas da companhia falam sobre estratégia de
refino, formação de preço, endividamento e justificam os reajustes
diários. Na prática, também rebateram alegações da Federação Única dos
Petroleiros (FUP) e pediam “reflexão aos funcionários” sobre os
movimentos recentes de caminhoneiros e petroleiros.
(Estadão Conteúdo)
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