"Quando você pensa no momento ruim do estado, tem que incluir o Paes nesse grupo", dispara o senador - Marcos Oliveira/ Agência Senado
Pela primeira vez na
campanha ao governo do Rio, Romário (Podemos) sobe o tom nas críticas ao
adversário Eduardo Paes (MDB). "Quando você pensa no momento ruim do
estado, tem que incluir o Paes nesse grupo, pelo relacionamento que ele
sempre teve com esses caras. Os filhos da Lava Jato estão com ele, pô!
Não tem como descolar o Paes desse grupo", disse ao Informe, sem citar nomes.
Os deputados federais Marco Antônio Cabral (MDB) e
Leonardo Picciani (MDB) apoiam Paes. Eles são, respectivamente, filho do
ex-governador Sérgio Cabral, condenado na Lava Jato, e de Jorge
Picciani (MDB), presidente da Assembleia Legislativa preso
preventivamente e réu na Operação. Filha de Eduardo Cunha, outro
condenado, Danielle Cunha (MDB) também apoia o ex-prefeito do Rio.
Pesquisas
Romário e Eduardo Paes disputam a liderança ao Palácio Guanabara, tecnicamente empatados com Anthony Garotinho (PRP).
Lula, o cabo eleitoral
Não se espante se vir algum vídeo de Lula pedindo votos
para Fernando Haddad (PT) ou até mesmo para Ciro Gomes (PDT), Manuela
D'Ávila (PCdoB) ou Guilherme Boulos (Psol). Um petista que conhece bem o
ex-presidente diz que, pouco antes de ser preso, ele gravou vários
vídeos tendo em vista diferentes cenários possíveis para o segundo
turno.
Medalhão ferido
A delação de Carlos Miranda, ex-operador de Cabral,
atingiu em cheio Wagner Montes, puxador de votos do PRB para a Câmara
dos Deputados. O deputado estadual é acusado de ter recebido R$ 1,5
milhão para não concorrer ao governo na eleição passada, segundo o
RJ-TV. Junto com Crivella Filho, filho do prefeito Marcelo Crivella,
Montes é tido no PRB como a esperança do partido para uma bancada
numerosa em Brasília.
Fator Miranda
Dos mais de vinte deputados citados por Miranda, boa
parte que disputará a eleição sofre ataques nos seus redutos.
Adversários tentam colar neles a pecha de "candidatos do Cabral".
TV Bolsonaro
O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) e o filho Flávio
Bolsonaro (PSL), deputado estadual candidato ao Senado, entrarão em um
estúdio na próxima segunda-feira para gravar suas inserções na
televisão. O PSL acredita que, quando Bolsonaro-pai aparecer pedindo
votos para o filho, Flávio vai despontar como grande favorito a uma das
duas vagas ao Senado.
Ah, a vaidade...
A fila de políticos do MDB estava grande quando Max
Lemos, ex-prefeito de Queimados, monopolizava o estúdio de TV anteontem.
Depois das quase duas horas que Max levou para gravar seus 15 segundos
que vão ao ar, a fila já estava pela metade. Muitos decidiram voltar
outro dia.
Curral
Uma candidata panfletava no Morro do Turano, no Rio
Comprido, quando foi abordada. Ali, disse o homem, só um candidato a
deputado federal poderia fazer campanha. Para piorar, o tal beneficiado é
ligado a um vereador carioca.
Fraude no ISS
A prefeitura enviará, a partir de hoje, cartas a mais
de 500 empresas que teriam sonegado até R$ 67 milhões em Imposto Sobre
Serviços. A Secretaria de Fazenda estuda cobrar multa sobre o valor do
ISS e também acionar o MP.
por: Paulo Cappelli/O Dia)
Nenhum comentário:
Postar um comentário