Padre João Maria morreu em 1905 e processo de beatificação foi aberto em 2002
No Cemitério do Alecrim, estão os restos mortais de personalidades da história recente do Rio Grande do Norte, como ex-presidente do Brasil, Café Filho, o escritor Câmara Cascudo, o médico Pedro Velho, e padre João Maria.
O túmulo do homem, considerado pelos devotos como “santo”, estava cheio de flores e velas nesta manhã de Finados. No local, pessoas faziam orações e se emocionavam com a lembrança do padre.
No pé do túmulo de cor azul, Lídia Dantas, 49 anos, fazia orações para padre João Maria. A mulher contou que a admiração por ele nasceu em 1997, quando começou a fazer trabalhos voluntários em bairros periféricos de Natal e percebeu a devoção das pessoas mais pobres.
“Ouvia falar o nome, mas não tinha parado para conhecer a história. Minha admiração foi crescendo quando eu soube da devoção que padre João Maria tinha com pessoas mais pobres e humildes, que são as que mais precisam”, explicou Lídia Dantas.
História
João Maria Cavalcanti de Brito, conhecido como Padre João Maria, nasceu em 1848 e morreu em 1905. Nasceu na antiga Fazenda Logradouro do Barro, hoje Fazenda Três Riachos, em Jardim de Piranhas no Rio Grande do Norte, era filho de Amaro Cavalcanti e Ana de Barros.
Foi bastante
conhecido por seus trabalhos em prol dos mais necessitados, por
participar da luta contra a varíola, seca e a libertação dos escravos.
Os fiéis lhe enxergavam como uma pessoa vinda de Deus, por isso os
apelidos eram “Benzinho do Seridó”, “João de Deus” e” O Santo do
Seridó”.
(TN)
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