Homem caminha pela ponte Simon Bolivar na fronteira da Venezuela com a Colômbia em Cúcuta, Colômbia - 24/02/2019 (Marco Bello/Reuters)
Uma policial venezuelana que tinha se feito passar por desertora e se entregou às autoridades da Colômbia
foi expulsa por pretender fazer trabalhos de inteligência e representar
um “risco” para o país, informaram nesta quinta-feira fontes oficiais
de Bogotá.
“Temos filtros de controle para constatar
que estas pessoas vêm com boas intenções, vêm fazer o bem ao nosso
país, não vêm fazer espionagem, fazer atividades que possam pôr em risco
nossa segurança”, afirmou a jornalistas em Cúcuta o diretor de Migração
da Colômbia, Christian Krüger.
O diretor detalhou que na ponte de
Tienditas, onde a Colômbia armazena toneladas de ajuda humanitária para a
Venezuela, foi identificada uma mulher que “queria subtrair informação
de nossos procedimentos, de tudo o que estamos fazendo aqui na Colômbia,
para atender a esta população que está chegando ao nosso país”.
Krüger detalhou que a mulher receberá “a sanção migratória mais drástica” e não poderá ingressar na Colômbia por dez anos.
A Migração da Colômbia assegurou que a
cidadã venezuelana será expulsa amanhã e que seu depoimento evidenciava
“uma série de inconsistências”.
“Ao contrastar as declarações da mulher,
de 28 anos de idade, com fontes humanas, se pôde evidenciar que seu
interesse era muito diferente do que manifestava e que, pelo contrário,
representava um risco para a segurança nacional e a de seus
concidadãos”, acrescentou a Migração.
Segundo números dessa entidade, 567
militares venezuelanos desertaram desde o último dia 23 de fevereiro,
quando uma coalizão internacional tentou ingressar sem sucesso alimentos
e remédios para atenuar a crise nesse país.
(Com EFE)
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