sexta-feira, 1 de março de 2019

Ministro do Meio Ambiente exonera 21 dos 27 superintendentes do Ibama. Revisão da 'indústria de multas' ambientais na área rural, outorgadas pelo Ibama, é promessa de campanha do presidente Jair Bolsonaro

MEIO AMBIENTE
 
 O advogado Ricardo Salles participa do programa Roda Viva - 11/02/2019 (Twitter/Reprodução)

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, exonerou 21 dos 27 superintendentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), em portarias publicadas nesta quinta-feira, 28, no Diário Oficial da União. A decisão do ministro preserva apenas os que exerciam o cargo de chefia nos estados de Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul.

Desde que assumiu o cargo em janeiro, Salles tem em mudanças no Ibama, órgão responsável pela fiscalização ambiental e aplicação de eventuais multas, uma das suas principais preocupações.

Logo na primeira semana do novo ministro, a então presidente do órgão Suely Araújo, que havia sido nomeado pelo ex-presidente Michel Temer (MDB), pediu exoneração após uma divergência pública com Salles a respeito de um contrato de 28,7 milhões de reais do órgão para aluguel de carros.

 Após a saída de Araújo, o ministro do Meio Ambiente nomeou o procurador federal Eduardo Fortunato Bim para presidir o Ibama. Combater a “indústria das multas” ambientais na área rural foi uma promessa de campanha do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

Procurado, o Ministério do Meio Ambiente não comentou, até a publicação desta nota, a exoneração dos superintendentes do Ibama.


(Veja.com.br)

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