FARRA
A deputada paulista Janaína Paschoal, presentemente uma voz com força
nacional e que sempre se ergue com coragem contra os abusos praticados
com o dinheiro público, detonou o Supremo Tribunal Federal (STF) e, de
quebra, o Ministério das Relações Exteriores, neste sábado (27).
Esta semana o STF abriu licitação para “prestação de serviços de
fornecimento de refeições institucionais”. O fornecedor que vencer o
pregão eletrônico será responsável pelas refeições, de acordo com as
necessidades da corte.
No menu exigido pelo STF estão produtos como camarão ao vapor,
medalhões de lagosta com molho de manteiga queimada e bacalhau à Gomes
de Sá.
No cardápio de bebidas, vinho, cachaça de alta qualidade e whisky de 12, 15 e 18 anos.
O STF se justificou em nota dizendo que “o edital da licitação do
serviço de refeições institucionais em elaboração pelo STF reproduz as
especificações e características de contrato semelhante firmado pelo
Ministério das Relações Exteriores”.
A deputada reagiu com veemência e indignação.
Veja o texto de Janaína:
“Quando o Presidente me convidou a ser vice, ele disse que, no governo
dele, todos comeriam arroz, feijão e ovo; variando com ovo, arroz e
feijão. Eu disse a ele ser um prato que aprecio muito.
Agora, leio no Estadão que o STF seguiu o exemplo do Ministério das
Relações Exteriores, para licitar lagosta, whisky, cachaças, para
brunch, almoço, jantar, etc.
Eu fico indignada! Essas iguarias, cada um que pague com o próprio salário. E para que bebida em refeição de trabalho?
O Presidente não tem poder de cancelar o edital publicado pelo STF, mas
tem o poder de fiscalizar os editais dos muitos Ministérios.
Todos precisam apertar os cintos.
Esse tipo de compra com dinheiro público constitui um acinte, salvo melhor juízo.”
(Via: Jornal da Cidade Online)
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