O ex-presidente Lula e o ex-presidente do Uruguai, José Mujica, durante Congresso do PT, no sindicato dos Bancários na rua Tabatinguera, em São Paulo (Filipe Araújo/Fotos Públicas)
O nome do ex-ministro José Dirceu, solto na última quarta-feira da prisão em Curitiba, foi exaltado pelos participantes do Congresso estadual do PT,
realizado na noite desta sexta-feira em São Paulo. Libertado da prisão preventiva por decisão do Supremo Tribunal Federal, Dirceu, condenado em primeira instância a 32 anos e um mês na Lava Jato por corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa, foi aclamado como “guerreiro do povo brasileiro” pelos militantes petistas. O ex-ministro não compareceu ao evento por estar proibido de deixar Brasília e de ter contato com outros alvos na ação penal.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, réu em cinco processos diferentes, esteve presente e discursou em apoio a Dirceu. O petista disse que o ex-ministro foi preso quando poderia ter respondido ao processo em liberdade. Lula citou ainda o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e disse que, mais grave do que as prisões, é a “destruição” que a Operação Lava Jato faz. O petista disse ainda que há um “plano diabólico” entre a Lava Jato e os meios de comunicação.
Pela internet
O presidente estadual do PT, Emídio de Souza, chamou os petistas trancafiados na Lava Jato de “prisioneiros políticos” e pediu a libertação do ex-tesoureiro da legenda João Vaccari Neto, condenado em primeira instância a 41 anos de prisão. Emídio também mencionou Dirceu, que, segundo ele, estava assistindo ao evento do PT em pela internet.
(Com Estadão Conteúdo)
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