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Estoques de produtos está pequeno na Ceasa do Rio Grande do Norte (Foto: Ediana Miralha/Inter TV Cabugi)
De 120 caminhões esperados para o abastecimento da Central de
Abastecimento do Rio Grande do Norte (Ceasa), nesta sexta-feira (25),
apenas 40 chegaram. De acordo com a direção da central, ainda não é
possível estimar prejuízos. Produtos como tomate, pimentão, laranja,
repolho, já estão em falta e outros produtos tiveram disparada nos
preços.
"A partir de hoje isso vai refletir nos serviços de restaurantes, bares
e outros estabelecimentos. Os produtos que estão chegando são os
regionais, que são bons, mas existem alguns, como é o caso do tomate,
que não têm produção aqui", afirmou Agacir Virgínio, diretor técnico da
Ceasa.
Produtos que ainda estão disponíveis tiveram alta de preços. Nesta
quinta-feira (24), por exemplo, o preço da saca de 50 kg de batata
dobrou de preço e passou de R$ 90 para R$ 180.
Em nota, a Associação dos Supermercados do Rio Grande do Norte (Assurn)
informou que se preocupa com os impactos que a paralisação dos
caminhoneiros podem causar no abastecimento de produtos de necessidade
básica, principalmente os alimentos como frutas, legumes, verduras,
carne e demais categorias de produtos resfriados, como laticínios.
"Até o momento, poucos supermercados associados à Assurn relataram
desabastecimento, mas não descartam que o problema se amplie nos
próximos dias", informou, em nota.
"A Assurn junto às Associações Estaduais e à Associação Brasileira de
Supermercados (Abras) alerta as autoridades competentes à questão no Rio
Grande do Norte e no país para que negociem o mais rápido possível com
os manifestantes a adoção de providências de curto prazo que permitam a
circulação de veículos de cargas perecíveis. Também conclama para que o
diálogo prossiga para além das providências de curto prazo e que permita
o perfeito restabelecimento dos fluxos de logística no Brasil, evitando
que a população sofra com a falta de produtos de necessidades básicas",
concluiu a nota.
(Por G1 RN)
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