Mariana praticava ilegalmente a profissão. Ela não tinha registro profissional ou formação e mesmo assim realizava os procedimentos e prescrevia medicamentos - Divulgação
Rio - A Justiça decretou, nesta terça-feira, a prisão
preventiva da falsa médica Mariana Batista de Miranda, que realizava
procedimentos clandestinos de implante de silicone industrial. Ela foi
indiciada por homicídio doloso e exercício ilegal da medicina, após uma
cirurgia estética que levou a paciente Fátima Santos de Oliveira à
morte.
Segundo informações do delegado Vinícius Domingos, da
55ª DP (Queimados), os procedimentos eram feitos nas casas das clientes.
Mariana ainda recebia a ajuda de outras duas mulheres, que também não
tinham nenhum tipo formação na área de saúde.
Na decisão, de acordo com juiz Luís Gustavo Vasques,
titular da Vara Criminal de Queimados do Tribunal de Justiça do Estado
do Rio de Janeiro (TJRJ), Mariana assumiu os riscos de sua prática
indevida, atentando diretamente contra a vida alheia. O magistrado
destacou, ainda, que falsa médica foi identificada a partir das
declarações de testemunhas e por imagens do celular da vítima. A prisão
foi decretada porque, segundo o juiz, há risco de 'reiteração da prática
delituosa gravíssima'.
(Por
O Dia)
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