quarta-feira, 10 de abril de 2019

Acusados de planejar assassinato de hoteleiro em Natal vão a júri popular. Julgamento começa nesta quarta-feira (10) no Tribunal do Júri do Fórum Miguel Seabra Fagundes.

JUSTIÇA
 Amigos e familiares do hoteleiro cobram justiça — Foto: Klênyo Galvão/Inter TV Cabugi
 Amigos e familiares do hoteleiro cobram justiça — Foto: Klênyo Galvão/Inter TV Cabugi 

Começou nesta quarta-feira (10), por volta das 9h, o júri popular dos acusados de planejarem a morte do hoteleiro Ademar Miranda Neto, de 58 anos, assassinado a tiros em junho de 2016 em Natal. Os réus são Martha Renatta Borsatto Messias Miranda, viúva da vítima, que é apontada como autora do homicídio, e Antônio Ribeiro de Andrade Neto, namorado dela, que responde como coautor do crime. O julgamento acontece no Tribunal do Júri do Fórum Miguel Seabra Fagundes, no bairro de Lagoa Nova, na Zona Sul da capital potiguar. 

Amigos e familiares do hoteleiro estão no fórum. Vestidos com camisetas com a foto de Ademar e empunhando faixas, eles clamam por justiça. 

 Ademar Miranda Neto estava dirigindo quando dois criminosos em uma motocicleta se aproximaram e atiraram. — Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi
 Ademar Miranda Neto estava dirigindo quando dois criminosos em uma motocicleta se aproximaram e atiraram. — Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi

O crime

Ademar Miranda era proprietário de um hotel na praia de Ponta Negra, na Zona Sul de Natal. Ele foi morto na noite de 7 de junho de 2016 na Avenida Engenheiro Roberto Freire, uma das mais movimentadas da cidade. O hoteleiro estava dirigindo quando dois homens se aproximaram do carro dele e efetuaram os disparos. 

No dia 8 de dezembro, a viúva de Ademar, a estudante de Direito Martha Renatta Borsatto, foi presa suspeita de ser a mentora do crime. De acordo com a Polícia Civil, Renatta caiu em contradição várias vezes durante o depoimento e tentou coagir testemunhas. 

Em entrevista ao G1 um dia depois da prisão, a viúva negou participação no crime. "Não tinha motivos para matar ou mandar matar o Ademar. Embora ainda fôssemos casados, já estávamos em fase de separação. Mesmo assim, por causa dos nossos três filhos, mantínhamos um bom relacionamento. Ele dormia duas ou três vezes por semana lá em casa. Foi o que aconteceu no dia da morte dele, por exemplo", contou Renatta. Os filhos do casal tinham 10, 8 e 4 anos na época do crime.

 Martha Renatta Borsatto foi presa em Natal suspeita de ser mentora do crime — Foto: Arquivo Pessoal
 Martha Renatta Borsatto foi presa em Natal suspeita de ser mentora do crime — Foto: Arquivo Pessoal

Já o namorado da acusada, Antônio Ribeiro de Andrade Neto, foi preso na 5ª Delegacia de Polícia no momento em que prestava queixa contra uma testemunha do crime. Ele também nega qualquer envolvimento no assassinato. 


(Por Anderson Barbosa, G1 RN) 

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