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Amigos e familiares do hoteleiro cobram justiça — Foto: Klênyo Galvão/Inter TV Cabugi
Começou nesta quarta-feira (10), por volta das 9h, o júri popular dos acusados de planejarem a morte do hoteleiro Ademar Miranda Neto,
de 58 anos, assassinado a tiros em junho de 2016 em Natal. Os réus são
Martha Renatta Borsatto Messias Miranda, viúva da vítima, que é apontada
como autora do homicídio, e Antônio Ribeiro de Andrade Neto, namorado
dela, que responde como coautor do crime. O julgamento acontece no
Tribunal do Júri do Fórum Miguel Seabra Fagundes, no bairro de Lagoa
Nova, na Zona Sul da capital potiguar.
Amigos e familiares do hoteleiro estão no fórum. Vestidos com camisetas
com a foto de Ademar e empunhando faixas, eles clamam por justiça.
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Ademar Miranda Neto estava dirigindo quando dois criminosos em uma
motocicleta se aproximaram e atiraram. — Foto: Reprodução/Inter TV
Cabugi
O crime
Ademar Miranda era proprietário de um hotel na praia de Ponta Negra, na
Zona Sul de Natal. Ele foi morto na noite de 7 de junho de 2016 na
Avenida Engenheiro Roberto Freire, uma das mais movimentadas da cidade. O
hoteleiro estava dirigindo quando dois homens se aproximaram do carro
dele e efetuaram os disparos.
No dia 8 de dezembro, a viúva de Ademar, a estudante de Direito Martha Renatta Borsatto, foi presa suspeita de ser a mentora do crime. De acordo com a Polícia Civil, Renatta caiu em contradição várias vezes durante o depoimento e tentou coagir testemunhas.
Em entrevista ao G1 um dia depois da prisão, a viúva negou participação no crime.
"Não tinha motivos para matar ou mandar matar o Ademar. Embora ainda
fôssemos casados, já estávamos em fase de separação. Mesmo assim, por
causa dos nossos três filhos, mantínhamos um bom relacionamento. Ele
dormia duas ou três vezes por semana lá em casa. Foi o que aconteceu no
dia da morte dele, por exemplo", contou Renatta. Os filhos do casal
tinham 10, 8 e 4 anos na época do crime.
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Martha Renatta Borsatto foi presa em Natal suspeita de ser mentora do crime — Foto: Arquivo Pessoal
Já o namorado da acusada, Antônio Ribeiro de Andrade Neto, foi preso na 5ª Delegacia de Polícia no momento em que prestava queixa contra uma testemunha do crime. Ele também nega qualquer envolvimento no assassinato.
(Por Anderson Barbosa, G1 RN)
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