domingo, 7 de abril de 2019

Em Fla-Flu com VAR e polêmica de arbitragem, rubro-negros se garantem na final do Estadual

CAMPEONATO CARIOCA
 Gabigol e Éverton Ribeiro comemoram o gol da classificação
 Gabigol e Éverton Ribeiro comemoram o gol da classificação Foto: Alexandre Vidal

Não foi por querer. Mas a gentileza foi devolvida. Depois de recolocar o Fluminense no Estadual ao vencer a Taça Rio, o Flamengo cobrou o “presente" de volta e buscou a classificação no Maracanã. Com o 1 a 1 deste sábado, volta a decidir o Estadual depois de dois anos. Só não sabe ainda contra quem. O adversário sairá do duelo entre Vasco e Bangu, hoje, no mesmo estádio.

A classificação ainda ameniza a pressão sobre Abel para o jogo contra o San José, quinta, pela Libertadores. Já o Fluminense foca na decisão da vaga na quarta fase da Copa do Brasil, contra a Luverdense, terça-feira.

Ao contrário dos últimos dois Fla-Flus, as discussões não prevaleceram. Mas a arbitragem garantiu a polêmica. O VAR entrou em ação duas vezes. Na primeira, aos 7, Bruno Arleu de Araújo anulou gol de Willian Arão após considerar que Rodolfo sofreu falta de Léo Duarte. Cinco minutos depois, a tecnologia voltou a ser usada para dar um amarelo a Gilberto.

Mas o momento de maior contestação viria aos 35 e sem o VAR. O árbitro viu impedimento inexistente de Uribe, que ficaria cara a cara com Rodolfo. Alheios às trapalhadas do apito, os tricolores abriram o placar aos 44. Após evitar gol quase certo, Gilberto apareceu sozinho na área para concluir de cabeça cruzamento de Caio Henrique.

— Foi um lance de raça, a torcida me conhece — disse o camisa 2 tricolor.

Só que, do outro lado, também havia raça. Os rubro-negros aumentaram a pressão na etapa final. E, com as entradas de Gabigol e Arrascaeta, ganhou mais qualidade. Foi dos pés do camisa 9 que, aos 23, veio o lance que definiu o jogo. Quase sem ângulo, ele arriscou no canto de Rodolfo, que falhou e aceitou o chute. Na comemoração, o herói da classificação fez questão de beijar a testa do pressionado Abel.

— A gente sempre joga por nós e, obviamente, por ele.


(por:Extra.Globo.com)

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