BRASIL, POLÍTICA
(Reprodução/Reprodução)
Na sessão da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos
Deputados, realizada nesta quarta-feira, Paulo Guedes travou um combate
desigual contra a oposição que aposta no “quanto pior, melhor”. É
verdade que essa bancada é formada por representantes do povo, já que
foram eleitos democraticamente. Mas o comportamento de seus integrantes
garantiria a todos uma carteirinha de sócio-atleta no mais repulsivo
clube dos cafajestes.
O combate foi desigual porque Paulo Guedes lutou, sozinho,
contra inimigos sem compromisso com a verdade, a ética e a decência.
Desorganizada, desarticulada, sem diretrizes estratégicas e sem manobras
táticas ensaiadas, os parlamentares da base governista ouviram em
silêncio provocações insolentes e agressões verbais intoleráveis. E o
presidente da CCJ, Felipe Francischini, também recém-chegado à Câmara,
não conseguiu mostrar que existem limites até para a canalhice.
Ainda assim, Guedes soube enfrentar a tropa ensandecida com a
competência dos que sabem o que dizem e a valentia dos que têm razão.
Quis saber dos oposicionistas histéricos, por exemplo, por que não
fizeram, enquanto estiveram no poder, as medidas que cobram agora. O
ministro também constatou que quem rejeita uma reforma da Previdência ─ não a reforma dele, mas qualquer mudança ─ não está com a cabeça em ordem. Sobretudo, deixou claro que a reforma é inevitável e inadiável.
Compreensivelmente, perdeu a paciência ao ouvir a infâmia inverossímil do deputado Zeca Dirceu, que o qualificou de “tchutchuca”. No dialeto do funk, tchutchuca é a mulher que sacia, voluntariamente
ou não, os apetites sexuais dos machos — ou tigrões. No revide, Guedes
apenas mostrou que não é possível dançar minueto com quem só frequenta
baile funk.
Ele nem precisaria botar mãe e avó no meio. Bastaria lembrar
que Zeca Dirceu é filho de ladrão, sobrinho de ladrão e ladrão. E
nocauteá- lo com o pior dos insultos: “Você é um filho de Zé Dirceu”.
(por:Blog Augusto Nunes)
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