quinta-feira, 28 de abril de 2016

Deputados cobram do governo ações no combate à violência no estado

COMBATE À VIOLÊNCIA
A segurança pública voltou ao debate, ontem, na Assembleia Legislativa. O deputado Gustavo Carvalho (PSDB) criticou  o Governo e sugeriu um projeto de lei que determina uma distância mínima de 500 metros entre a construção de presídios e as áreas habitacionais dos municípios. Ele quer a convocação da secretária de Segurança, Kalina Leite, para falar sobre as ações de governo no combate à insegurança.
 
"Não quero apenas fazer a crítica ao Governo, quero aqui apresentar sugestões para colaborar com as melhorias para segurança pública. Tenho me aprofundado neste assunto e conversado com especialistas em Segurança e apresento hoje esse projeto que proíbe que penitenciárias sejam construídas próximas a casas. Em Alcaçuz, por exemplo, muitas casas pertencem a familiares de presos, o que possibilita um apoio às fugas”, disse o parlamentar.
 
Na sessão de terça-feira (26), a deputada Márcia Maia, também do PSDB, fez duras críticas ao governo e também cobrou ações do governo no combate à criminalidade em Natal e no interior. “Acredito que o projeto será aprovado, mas enquanto isso o Governo deve ter sensibilidade e não permitir a criação de penitenciárias próximo a zonas urbanas”, frisou o deputado Hermano Morais (PMDB). Ele deu como exemplo, o município de São Paulo do Potengi, onde, segundo ele, um centro de detenção está sendo ampliado perto de escolas e casas.
 
Nas críticas ao governo, o deputado Gustavo Carvalho lembrou que em 2010 a PM tinha 10 mil homens e, atualmente, conta com 8.400 policiais. “Se considerar os dias trabalhados, licenças, atestados, temos 2 mil homens por dia para cuidar da segurança em todo o Estado. Minha sugestão é lançar um concurso para contratação de mais homens”, sugeriu o deputado. 
 
Gustavo também falou sobre a necessidade de modernização do  sistema de segurança pública. "Em Bogotá, existem 1.300 câmeras instaladas. Em Natal, existem 80 câmeras e apenas 50 funcionando por causa da maresia que danifica os equipamentos. É preciso ampliar os investimentos”, comparou ele que citou também o fato de que dos R$ 600 milhões de orçamento para a segurança, apenas R$ 50 milhões vão para investimento no setor. 
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário