Célio já respondia pelo crime de tráfico de drogas na Paraíba, onde tinha um mandado de prisão. De acordo com o delegado da DHPP, Ben-Hur de Medeiros, após a companheira de Célio descobrir que ele já tinha passagem pela polícia, ele mudou o comportamento, e deu início a uma série de coações e ameaças, que terminou em múltiplas agressões repentinas, perdurando de quinta-feira (21) até segunda-feira (25) em regime de cativeiro.
“O relacionamento de Célio com a vítima já durava três meses, quando ela descobriu há cerca de duas semanas que ele tinha envolvimento com a polícia. Após o conhecimento do fato, ele se transformou em uma pessoa totalmente diferente do que havia demonstrado ser, ameaçando ela e a família de morte. No kitnet onde ela foi trancada desde o dia 21 de abril, ele chegou a torturá-la com socos, quebrando uma de suas costelas, além de tentar enforcá-la, aguardando que a mesma acordasse para repetir o ato. Após quatro dias, a vítima conseguiu fugir depois de uma saída de Célio do local, e denunciar o fato à polícia. Ele continuou perseguindo a companheira mesmo após ela ter fugido da tortura, até o momento em que foi preso pela polícia”, detalha o delegado da DHPP, Ben-Hur de Medeiros.
O suspeito foi encaminhado para a Delegacia Especializada em Defesa da Mulher da Zona Sul (Deam), onde deverá ser autuado pela Lei Maria da Penha, respondendo pelos crimes de tortura e tentativa de homicídio.
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