Arma
foi encontrada no pavilhão de detentos do regime fechado da
Penitenciária Agrícola Dr. Mário Negócio, em Mossoró (Foto: Marcelino
Neto/O Câmera)
Segundo a diretora da unidade Aurivaneide Lourenço, a arma foi apreendida durante uma revista de rotina na cela 3 do pavilhão 5. Os presos abriram um buraco em uma das camas de alvenaria da cela para esconder o revólver.
Ainda de acordo com a diretora, os agentes já haviam recebido informações sobre a existência de arma dentro da unidade. Além do revólver, um recipiente com 21 munições também foi apreendido na cela. A arma não estava municiada.
Segundo a diretora, o dono da arma ainda não foi identificado, mas uma sindicância interna vai ser instaurada para identificar quem era o dono e como ela entrou no presídio. O revólver foi entregue à Polícia Civil.
Erik
Rodrigues de Araújo (esquerda) fugiu da Penitenciária Mário Negócio na
última quarta-feira (20) após tentar matar a tiros Carlos Eduardo (Foto:
Divulgação/Direção da Penitenciária Agrícola Dr. Mário Negócio)
Armas em presídios
Este ano, já há um histórico preocupante de ocorrências envolvendo a presença de armas dentro do sistema penitenciário potiguar. Na semana passada, um preso do regime semiaberto tentou matar um rival a tiros dentro da Penitenciária Mário Negócio. Autor dos disparos, Erik Rodrigues de Araújo havia progredido do regime fechado para o regime semiaberto um dia antes de atirar no rival. Após os disparos, o preso fugiu.
No dia 17 de janeiro, um preso atirou contra um agente penitenciário e um policial militar que faziam a guarda do Centro de Detenção Provisória do Potengi, na Zona Norte de Natal. Os disparos atingiram um dos braços do agente e o colete do PM (o vídeo ao lado mostra o momento que o preso faz os disparos).
A direção explicou que o um dos detentos fingiu estar passando mal, atraindo os agentes de plantão até a cela. Quando foram verificar a situação do preso , os agentes foram rendidos. Após os disparos, dois presos fugiram da unidade. O agente baleado já se recuperou do ferimento. Os fugitivos, no entanto, continuam foragidos.
Três dias antes, policiais militares da Força Nacional já haviam encontrado um revólver, 20 munições e um tablete de maconha nas proximidades da Penitenciária Estadual de Alcaçuz,
maior prisídio do estado. O material estava no pé do muro, entre duas
guaritas. Alcaçuz fiza em Nísia Floresta, cidade da Grande Natal.
Mais recentemente, no dia 12 de fevereiro, agentes do Presídio Rogério Coutinho Madruga, que fica anexo a Alcaçuz, encontraram um revólver. A arma, e mais 30 munições, estavam dentro de uma lixeira.
Calamidade
O governo do Rio Grande do Norte renovou por mais seis meses o decreto de calamidade no sistema prisional potiguar. A renovação, assinada pelo governador Robinson Faria, foi publicada na edição do dia 17 de março deste ano no Diário Oficial do Estado (DOE). O documento diz que a renovação tem por objetivo "legitimar a adoção e execução de medidas emergenciais que se mostrarem necessárias ao restabelecimento do seu normal funcionamento".
Este ano, já há um histórico preocupante de ocorrências envolvendo a presença de armas dentro do sistema penitenciário potiguar. Na semana passada, um preso do regime semiaberto tentou matar um rival a tiros dentro da Penitenciária Mário Negócio. Autor dos disparos, Erik Rodrigues de Araújo havia progredido do regime fechado para o regime semiaberto um dia antes de atirar no rival. Após os disparos, o preso fugiu.
No dia 17 de janeiro, um preso atirou contra um agente penitenciário e um policial militar que faziam a guarda do Centro de Detenção Provisória do Potengi, na Zona Norte de Natal. Os disparos atingiram um dos braços do agente e o colete do PM (o vídeo ao lado mostra o momento que o preso faz os disparos).
A direção explicou que o um dos detentos fingiu estar passando mal, atraindo os agentes de plantão até a cela. Quando foram verificar a situação do preso , os agentes foram rendidos. Após os disparos, dois presos fugiram da unidade. O agente baleado já se recuperou do ferimento. Os fugitivos, no entanto, continuam foragidos.
Arma, munições e droga foram encontradas no pé
do muro da penitenciária de Alcaçuz
(Foto: Divulgação/PM)
do muro da penitenciária de Alcaçuz
(Foto: Divulgação/PM)
Mais recentemente, no dia 12 de fevereiro, agentes do Presídio Rogério Coutinho Madruga, que fica anexo a Alcaçuz, encontraram um revólver. A arma, e mais 30 munições, estavam dentro de uma lixeira.
Calamidade
O governo do Rio Grande do Norte renovou por mais seis meses o decreto de calamidade no sistema prisional potiguar. A renovação, assinada pelo governador Robinson Faria, foi publicada na edição do dia 17 de março deste ano no Diário Oficial do Estado (DOE). O documento diz que a renovação tem por objetivo "legitimar a adoção e execução de medidas emergenciais que se mostrarem necessárias ao restabelecimento do seu normal funcionamento".
Arma
e munições foram encontrados dentro de uma lixeira no Presídio Rogério
Coutinho Madruga; Sejuc mandou instaurar sindicância para apurar o caso
(Foto: G1/RN)
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