Assim como na Gol Mídia empresa suspeita
de ser uma fachada, todo o dinheiro que entrou nas contas da Editora
Gol, outra empresa suspeita, saiu em seguida. O laudo da Polícia Federal
mostra que, entre 2004 e 2016, passou pela empresa de Jonas Suassuna
meio bilhão de reais. Suassuna é ‘dono’ do sítio de Atibaia e do tríplex
do Guarujá. É apontado como laranja de Lula.
Comunicativo e extrovertido, o
empresário Jonas Suassuna, de 57 anos, calou-se desde a revelação de que
é um dos donos do sítio em Atibaia frequentado pelo ex-presidente Lula.
Executivo com atuação em diversos setores — os negócios vão da área
editorial ao setor imobiliário —, Suassuna também tem sócios variados.
Fazem parte da lista, além dos dois filhos Caio e Bianca, um dos filhos
de Lula, Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, e réus em ações judiciais.
O principal empreendimento de Suassuna é
o Grupo Gol, focado na edição de conteúdo impresso e digital no
segmento de educação e entretenimento.
Antes de fazer fortuna com o Grupo Gol,
Suassuna comandou a agência de publicidade Zapt. Em 1995, foi eleito
presidente da seção estadual da Associação Brasileira de Agências de
Publicidade e engajou o setor em campanhas como a “Reage, Rio”, que
organizou uma passeata contra a violência. Anos antes, o próprio
empresário fora vítima de um episódio traumático: em 1988, seu filho
mais novo, Caio, então com dois meses, foi sequestrado em casa. O menino
foi encontrado no dia seguinte, abandonado nas proximidades de um
viaduto em São Cristóvão.

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