Rio
- Nem mesmo o menor tempo de queima de fogos desanimou as quase duas
milhões de pessoas nas areias da Praia de Copacabana neste Réveillon.
Por causa da crise, o show pirotécnico precisou ser reduzido de 16 para
12 minutos. Mesmo assim, a multidão se empolgou com as belas imagens
formadas no céu. Onze balsas dispararam 18 toneladas de fogos de cores
verde e amarelo, lilás, rosa, dourado e branco.
O show pirotécnico foi marcado por muitos efeitos
especiais, que formavam palmeiras, corações e flores no ar. Além dos
desenhos, a queima de fogos também contou com uma trilha sonora que foi
do funk a ópera, e terminou ao som de Cidade Maravilhosa.
Desde
às 18h deste sábado, o público curtiu apresentações de diversos
artistas no único palco montado na praia, como dos cantores Alex Cohen e
Léo Jaime, além do esperado "Grande Encontro", com Elba Ramalho, Alceu
Valença e Geraldo Azevedo. O trio cantou sucessos como "Anunciação",
"Caravana" e "Sabiá". No show, a cantora chamou uma mãe com o filho,
refugiados da Síria. Eles pediram paz para o mundo e, principalmente, o
fim da guerra no país natal.
No fim da noite, as baterias das escolas de samba
Mangueira, atual campeã do Grupo Especial do Carnaval do Rio, e Unidos
da Tijuca encerraram a festa. Segundo a prefeitura, a expectativa era
que 865 mil turistas estivessem na cidade para o Réveillon e que a renda
total fosse de US$ 690 milhões.
Até às 2h deste domingo, a Secretaria Municipal de
Saúde havia registrado 387 atendimentos nos quatro postos de saúde
montados em Copacabana. De acordo com o órgão, mal estar por causa do
calor e excesso de bebida alcoólica foram os principais quadros
apresentados pelos pacientes.
Além disso, a secretaria
informou ainda que algumas pessoas tiveram traumas por quedas ou cortes
por objetos cortantes, como cacos de vidro. Do total, 38 precisaram ser
transferidos para algum hospital municipal.
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