segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Cuba bate recorde de turismo em 2016, com 4 milhões de visitantes. Os americanos foram, durante o primeiro semestre deste ano, o terceiro grupo mais numeroso por país a visitar a ilha

EVOLUÇÃO EM CUBA
Cuba alcançou o recorde de 4 milhões de turistas em 2016, um avanço de 13% em relação ao ano anterior. O aumento do número de visitantes dos Estados Unidos e da Europa é um dos principais responsáveis por essa estatística.

O Ministério do Turismo informou que a ilha alcançou na última sexta-feira os 4 milhões de turistas, “um novo recorde para visitantes internacionais”. O número “representa alta de 6% em relação ao previsto para o ano e um crescimento de 13% em comparação com 2015”, segundo comunicado publicado no jornal oficial Granma.

Com a reaproximação histórica com os Estados Unidos, os americanos foram, durante o primeiro semestre deste ano, o terceiro grupo mais numeroso por país a visitar a ilha, superados somente por canadenses e cubanos radicados no exterior. Embora para os moradores dos Estados Unidos ainda esteja em vigor a proibição de turismo em Cuba, o presidente em fim de mandato, Barack Obama, flexibilizou as restrições de viagens à ilha com fins educacionais, culturais, esportivos e religiosos.

Um total de 136.913 americanos chegaram a Cuba entre janeiro e julho, 79,7% a mais do que no primeiro semestre de 2015, de acordo com o Departamento Nacional de Estatísticas. Outras fontes importantes de turistas para Cuba são a Alemanha, França, Itália, Grã-Bretanha e Espanha.

As autoridades cubanas consideram que o número de visitantes dos Estados Unidos e de cubanos que vivem naquele país pode crescer ainda mais depois que os dois países abriram em agosto voos regulares, após meio século. Os cruzeiros também já haviam sido reativados. O turismo, com US$ 2,8 bilhões, é a segunda fonte de receitas de Cuba, depois da venda de serviços profissionais, especialmente médicos.

Após meio século de ruptura e confronto político, Cuba e os Estados Unidos restabeleceram relações diplomáticas em julho de 2015, mas Washington mantém em vigor o embargo comercial imposto à ilha em 1962.

(Com Agência Brasil — Com informações da AFP)

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