O deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ) presidente da Câmara dos Deputados (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que os parlamentares só devem responder a processos no Conselho de Ética na Casa se os crimes apontados nas investigações tiverem sido cometidos no atual mandato. “O que está acontecendo na Câmara desde 2015 e desde antes é que, por exemplo, o Eduardo Cunha (ex-presidente da Câmara, cassado em setembro) apenas respondeu a processo no Conselho de Ética porque mentiu no mandato. Então, há uma jurisprudência”, afirmou ao jornal O Estado de S.Paulo em entrevista publicada na edição desta segunda-feira.
Nos inquéritos autorizados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, a maior parte dos crimes descritos por delatores da empreiteira Odebrecht são anteriores a 2015, início da atual legislatura da Câmara.
Na entrevista, Maia ainda criticou o Judiciário e o Ministério Público pelo que chamou de excessos na Lava Jato. Para ele, o sigilo das delações da Odebrecht deveria ter sido levantado de forma gradual e somente quando as denúncias fossem apresentadas ao Supremo.
O presidente da Câmara, no entanto, disse que não pretende acelerar a tramitação do projeto que endurece penas por abuso
de autoridade, já aprovado no Senado. Para ele, “talvez não seja o momento” de votá-lo.
de autoridade, já aprovado no Senado. Para ele, “talvez não seja o momento” de votá-lo.
(Veja.com.br)
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