O operador do
Partido dos Trabalhadores (PT), #Renato Duque, poderá fazer com que a
Lava Jato estende investigações relacionadas a contratos bilionários com
a Petrobras. Duque já afirmou que colaborará com investigações no
Brasil e na Itália, prejudicando ainda mais o PT e trazendo à tona novos
crimes envolvendo o ex-presidente #Lula.
No ano passado,
Renato Duque mostrou-se interessado a delatar durante um depoimento com o
juiz federal Sergio Moro. O ex-diretor da Petrobras deixou claro que
Lula não apenas sabia do roubo na Petrobras, mas também era um dos
beneficiários do ato ilícito. Duque mantinha encontros secretos com
Lula.
O operador disse
que foi aconselhado por Lula para apagar digitais em contas da Suíça. A
preocupação do ex-presidente era com o avanço da Lava Jato e a possível
bomba explodir contra o PT.
No mesmo instante
em que os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli,
Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes tiram de Sergio Moro investigações
envolvendo Lula, a delação de Duque pode ser uma carta na manga para a
força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, Paraná.
A Segunda Turma do
Supremo fez a defesa de Lula comemorar a decisão em livrar Moro dos
julgamentos. Porém, a ”celebração” pode durar pouco tempo. A delação de
Renato Duque não aparenta ser algo pequeno, mas uma abundância de novas
revelações em prol da Lava Jato. Até mesmo ministros do Supremo que
tentam proteger Lula podem se encrencar durante a delação, rombos da
classe jurídica podem ser colocados à tona.
A ex-presidente
Dilmar Rousseff também não ficará ilesa. Dilma foi a pessoa que chamou
Duque para confirmar que o ex-diretor da Petrobras era o ”nome certo”
para ser um dos arrecadadores de dinheiro sujo do PT durante campanha.
A delação também
poderá causar ainda mais danos a Lula no julgamento sobre o sítio de
Atibaia. A Justiça poderá vir de forma mais forte para confirmar que o
petista era dono do sítio. Mesmo preso na Superintendência da Polícia
Federal em Curitiba, Lula enfatiza que é ”vítima” de uma perseguição
política envolvendo membros do Ministério Público Federal, Polícia
Federal e o juiz Sergio Moro.
Além de delação de
Duque estar a caminho, também está pronta para entrar em cena a delação
do ex-ministro do PT Antonio Palocci, um dos responsáveis por
intermediar contratos fraudulentos entre o governo e empreiteiras. Resta
aguardar a posição da Justiça e as declarações do operador.
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