CRÍTICAS
O candidato do Solidariedade a governador, Brenno Queiroga, disse
nesta segunda-feira, 24, que seu adversário Carlos Eduardo Alves (PDT)
contribuiu, enquanto prefeito de Natal, para a formação de uma “fábrica
de vulneráveis” – pessoas que, na avaliação dele, entraram no mundo do
crime por falta de oportunidades, educação, saúde e emprego.
“Ele
foi prefeito da quarta cidade mais violenta do País. Os bandidos que
estão roubando hoje em Natal são as crianças do passado que não tiveram
escola, que viram o pai morrer na fila de um hospital por falta de
atendimento e que procuraram emprego e não tiveram. Isso porque o
dinheiro público da cidade de Natal estava sendo investido na próxima
campanha”, afirmou Brenno, em entrevista à 94 FM.
Engenheiro civil
de formação, Brenno destacou que praticamente todos os detentos do
sistema prisional Rio Grande do Norte não têm sequer ensino fundamental
concluído e que a maioria nasceu em comunidades “socialmente
vulneráveis”, como o Mosquito, na zona Oeste da capital.
“Carlos
Eduardo foi prefeito de Natal a vida toda. Faz 20 anos que ele é
vice-prefeito ou prefeito. Está sempre no governo. 96% dos bandidos que
estão presos no nosso sistema penitenciário vêm de comunidades como o
Mosquito. Essas pessoas são os jovens que não tiveram oportunidade”,
argumenta.
Na opinião do candidato a governador, o combate à
violência deve ser feito a partir da atuação em três eixos: a contenção
da “fábrica de vulneráveis”, com oferta de oportunidade para os jovens; a
diminuição da impunidade, com investimento em tecnologia para
elucidação de crimes; e melhoria do sistema penitenciário, hoje uma
“universidade do crime”.
“A onda de violência é uma febre. Mas o
câncer, na verdade, que provoca a febre, é a falta de educação de
qualidade, de emprego e oportunidade para o jovem. Os recursos públicos
foram usados, nos últimos anos, para outros fins”, concluiu.
(AgoraRN)
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