ENGANADA
O delegado Rodrigo Luís Galazzo, que foi afastado pela Secretaria da
Segurança Pública após ter feito buscas na casa de filho de Lula
(Claudeci Junior/TodoDia Imagem//)
Lula e Marcos Cláudio Lula da Silva, na inauguração do comitê do filho,
candidato a vereador pelo PT em São Bernardo em 2016 (Fabio
Braga/Folhapress/VEJA)
Na manhã da terça-feira 10, o delegado da
Polícia Civil de Paulínia (SP), Rodrigo Luís Galazzo, acompanhado de
três investigadores armados, tocou a campainha da casa em que mora o
filho adotivo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o psicólogo e ex-vereador Marcos Cláudio Lula da Silva – ele é filho do primeiro casamento da ex-primeira-dama Marisa Letícia, que morreu em fevereiro deste ano.
Procurava “drogas e armamento pesado”, informação que lhe
chegara por meio do Disque-Denúncia e cuja veracidade o policial não se
deu ao trabalho de checar de outra forma. Mesmo sem nada encontrar, o
delegado e sua equipe acharam por bem não sair do local de mãos
abanando. Levaram então dois computadores, CDs, DVDs e pen drives que
encontraram na casa — e ainda foram para um segundo endereço, onde
também não acharam nada.
No dia seguinte, a juíza que autorizou a busca e apreensão,
Marta Pistelli, determinou que todos os objetos fossem devolvidos e se
disse “enganada” pelos policiais. Afirmou que o pedido de busca não
identificava o morador da residência e que autorizara que a polícia
visitasse apenas um local, e não dois.
(Por
Ullisses Campbell/Veja.Abril.com.br)
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