SÓ SE FOR AGORA!
Integrantes da base aliada ao
presidente Michel Temer, especialmente do chamado Centrão, já avisaram
ao Planalto que não vão esperar até 2018 para que a reforma ministerial
aconteça. O que o grupo quer é, na verdade, uma contrapartida por terem
votado a favor de Temer na análise da segunda denúncia contra ele na
Câmara dos Deputados. Eles esperam que o primeiro escalão seja
reorganizado o quanto antes para contemplar aliados.
Segundo revelado pelo Blog do Camarotti no "G1", o peemedebista começou a
analisar essa proposta, pois interlocutores do presidente já foram
avisados que, se a reforma ministerial não acontecer, a versão reduzida
da reforma da Previdência e até as medidas provisórias do ajuste fiscal
podem ser barradas.
Os aliados do presidente estão descontentes com o espaço ocupado pelo
PSDB, que está à frente de quatro ministérios. Na votação, 23 deputados
tucanos foram contrários ao presidente e 20 votaram a favor.
O Centrão quer
a liderança da Secretaria de Governo, ocupada pelo ministro Antonio
Imbassahy, e do Ministério das Cidades, liderada pelo tucano Bruno
Araújo.
“Deixar essa reforma ministerial
para 2018 é subestimar a inteligência dos deputados. Se isso acontecer,
não vai passar nada na Câmara. Em abril, será obrigatória uma mudança no
primeiro escalão por causa do prazo de desincompatibilização. E a
partir dessa data, o único assunto do país será a eleição. Portanto, se a
reforma ministerial não acontecer agora, a situação do governo ficará
crítica”, desabafou ao Blog um líder do Centrão.
(por Notícias Ao Minuto)
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